Oficialmente o assunto planejamento no Atlético-MG só vai ser novamente discutido após o Campeonato Brasileiro, grande objetivo da equipe comandada por Jorge Sampaoli. Eliminado precocemente na Copa do Brasil e na Sul-Americana ainda na era Rafael Dudamel, o Galo voltou suas atenções ao bicampeonato nacional, que não vem há 50 anos. Neste meio tempo, o argentino liderou o time no título estadual.
Com Sampaoli no comando, o Atlético trouxe 11 reforços para o plantel. Nomes como Vargas, Mariano, Júnior Alonso, Keno, Guilherme Arana, Everson, Sasha, Marrony e Zaracho foram indicações do comandante, mas quem disse que o mercado externo não está de olho nos talentos do elenco mineiro?
Um dos principais ativos do novo presidente Sérgio Coelho é o lateral-direito Guga. Aos 22 anos, é constantemente convocado por André Jardine para a Seleção Olímpica e já há conversas para uma futura transferência ao futebol europeu. Tanto que o camisa 2 assinou com Giuliano Bertolucci, empresário famoso por cuidar das carreiras de Reinier, Bernard, Antony, entre outras jóias do futebol brasileiro.
Em 2020, o Spartak Moscou, da Rússia, o Benfica, de Portugal, e o Flamengo foram alguns clubes que andaram consultando a situação do ala do Atlético. Na ocasião, o então presidente Sérgio Sette Câmara fechou a porta, pedindo valores altos demais, já que nenhum dos três formalizou propostas ao Galo. O jornalista Lucas Tanaka, que cobre diariamente o clube em BH, informou que, até o momento, não há proposta por Guga.
“Uma fonte ligada ao Benfica me disse que o presidente não quer reforço nesta janela. Por menos de 5 milhões de euros, o Galo não conversa e não há intenção de vender o jogador antes do fim do Brasileirão”, completou o setorista do Atlético. Na conversão para a moeda brasileira, uma venda mínima estipulada por Coelho seria de R$ 32,4 milhões.
Um alvo certo para a próxima temporada é o atacante Marinho. Como o jornalista Héverton Guimarães, da Band MG, o Atlético pretende fazer uma oferta ao atacante que é destaque do Santos em 2020. Ambos trabalharam juntos em 2019 e o camisa 11 do Peixe já reforçou o quanto gosta do argentino.
O problema é convencer os paulistas – a pedida para vender o atacante seria em torno de 15 milhões de euros (R$ 97,4 milhões). Esse era o preço pedido pelo então presidente José Carlos Peres na época em que o mundo árabe sondou a situação de Marinho, ao fim de 2020.A tendência é que, para o mercado brasileiro, as cifras sejam reduzidas, principalmente o Santos, que atravessa grave crise financeira.