Na última sexta-feira(10), a Conmebol anunciou que a Copa Libertadores da América 2020 retornará a partir do dia 15 de setembro com a final acontecendo no Maracanã, em data que ainda será divulgada pela entidade nos próximos dias.

Argentinos querem adiar Libertadores
Argentinos querem adiar Libertadores

A notícia não só agitou os bastidores dos clubes brasileiros, mas também os times argentinos que disputam a competição. Por ter dado como encerrado o Campeonato Argentino no final de abril, as equipes envolvidas no torneio continental estudam entrar com um pedido na Conmebol para adiar a data de reinício do Campeonato mais cobiçado na América do Sul.

Como os treinos no país vizinho ainda não foram restabelecidos, havendo previsão de retorno para agosto, quatro das cinco equipes argentinas envolvidas na Libertadores pedem pelo menos dois meses de atividades para que todos estejam prontos e em condições de disputar o título. Caso a entidade acate o pedido, o torneio sul-americano voltará apenas em outubro, e acabará prejudicando os times brasileiros que estarão no meio do Brasileirão e na reta final da Copa do Brasil, quando a fase aguda da competição continental for para a fase eliminatória.

Libertadores 2020 será reiniciada no próximo dia 15 de setembro; times argentinos tentam impedir

Em recente entrevista, o ministro da Saúde da Argentina, González García, disse que não estava de acordo com a decisão da Conmebol. “Existem países que decidiram continuar com o show, independentemente das mortes. Priorizamos a vida. Obviamente não concordo com o que a Conmebol fez ou com a data. Também queremos que não haja desvantagem para nossas equipes”, disse García.

Já o mandatário do Defensa y Justicia alegou que se as atividades no pais fossem liberadas a partir de julho, não teria problema fazer esse pedido, mas que acha inviável que as autoridades liberam a volta dos treinos: “Se pudéssemos começar a treinar a partir de 18 de julho, no próximo sábado, quando a fase de quarentena terminar, não haverá necessidade de pedir nada, mas não sei se isso será viável”, disse José Lemme, presidente de Defensa y Justicia, à agência Télam.