O clima nos bastidores do São Paulo se agitou nesta semana após a inesperada eliminação do Campeonato Paulista. Em pleno Morumbi, o Tricolor acabou derrotado pelo placar de 3×2 para o Mirassol, dando adeus à disputa pelo título estadual. O “vexame” diante da equipe do interior, que perdeu 18 jogadores durante a pausa, gerou revolta dos torcedores e também interna.

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net / Divulgação
Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net / Divulgação

Próximo do encerramento de seu mandato, o presidenteCarlos Augusto de Barros e Silva foi pressionadopor mudançasno departamento de futebol. Membros dos conselhos Deliberativo e de Administraçãodemonstraram todo seu descontentamento com o trabalho que vem sendo realizado principalmente pelo técnico Fernando Diniz e pelo diretor-executivo Raí.

Diante da situação, Leco se posicionou nos bastidores e definiu o futuro do ex-jogador e ídolo tricolor. Na manhã desta sexta-feira (31), a coluna “De Primeira”, do site UOL Esporte, revelou que o presidente não pretende demitir o dirigente. Desde dezembro do ano passado, quando teve seu contrato renovado por mais uma temporada, Raí é alvo de críticas.

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O ex-jogador assumiu um cargo na diretoria de futebol em dezembro de 2017 e está em sua terceira temporada no São Paulo. Ao lado de Alexandre Pássaro, ele é o responsável por buscar reforços no mercado da bola. O gerente executivo, inclusive, é mais um nome que conselheiros querem ver fora do clube.

Além dos resultados ruins dentro das quatro linhas, o São Paulo convive com problemas extra-campo. Nos primeiros cinco meses de 2020, o clube apresentou um déficitdeR$ 80 milhões. Para fechar as contas, a diretoria avalia vender mais um jovem depois de negociar Antony com o Ajax (HOL).