O Palmeirense teve motivos de sobra para comemorar no último domingo (16). Além da classificação para mais uma final do Campeonato Paulista em cima do maior rival e dentro da Neo Química Arena, o Verdão anunciou o retorno do ídolo Dudu. O atacante voltará a integrar o elenco do técnico Abel Ferreira em julho, podendo voltar aos gramados a partir de 1º de agosto, data em que a próxima janela de transferências para o Brasil irá se abrir novamente.

Mas, com a volta do Dudu, o torcedor pode ver a equipe do técnico Abel Ferreira perder algumas peças importantes. Isso porque, devido ao agravamento da pandemia do Coronavírus no país, o Palestra, assim como os demais clubes do país, tem sofrido com a crise financeira. Agora, com o retorno do atacante, a folha salarial tende a subir mais e para que Maurício Galiotte possa honrar os salários dos atletas, é inevitável que alguémI deixe a Academia de Futebol. Foi o que disse o diretor Edu *Dracena, durante entrevista à Rádio Bandeirantes na noite da última segunda-feira (17).
Na visão do profissional, o Palmeiras deve vender pelo menos dois jogadores do elenco para poder dar uma estancada nos cofres do clube. Três jogadores têm sido sondados por diversos times do Velho Continente: os volantes Patrick de Paula e Gabriel Menino e o zagueiro Renan. O ex-jogador alegou que as premiações na última temporada ajudaram nos cofres, mas que quer manter pés no chão e, até por isso, vê a necessidade de venda.
“A gente não gostaria, mas acredito que vamos ter sim (que vender mais de um jogador) para ter um suporte financeiro e honrar com os compromissos. Ganhamos dinheiro das premiações, mas precisamos pagar dívidas acumuladas. Temos que ter pés no chão, sem fazer loucuras”, afirmou o dirigente, que confirmou ter sondagens por muitos jogadores, mas ainda a diretoria espera propostas oficiais para analisar.
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“Temos várias sondagens, por vários atletas, mas não há propostas oficiais. Até porque o mercado europeu está fechado. É claro que as propostas devem chegar quando o mercado abrir. Mas no momento, não temos nenhum documento oficial com papel timbrado”, concluiu.