Sem orçamento para fazer grandes contratações, o Vasco se destacou pela sua tática e movimentação do mercado da bola. Mesmo sem muitos recursos, o Gigante da Colina anunciou reforços internacionais, como Bruno César, ex-Sporting (POR), e Fredy Guarín, volante com passagens por clubes como Porto (POR) e Inter de Milão (ITA).
Entre os principais reforços, o atacante Maxi López se destacou como uma das grandes contratações dos últimos anos. Ao longo de sua carreira, o atacante de 36 anos defendeu equipes como River Plate (ARG), Milan (ITA) e Barcelona (ESP). Atualmente no Crotone, da segunda divisão da Itália, o atleta segue sendo lembrado pela torcida vascaína.
O atacante voltou a ter seu nome ligado ao futebol brasileiro após a repercussão da entrevista do zagueiro Marcelo Benevenuto, do Botafogo. O defensor afirmou ter sido vítima de racismo do atacante, que teria o chamado de “preto de m….”. De acordo com o jogador do Glorioso, a ofensa ocorreu durante um clássico contra o Vasco, em fevereiro do ano passado, pelo Campeonato Carioca.
“Eu estava marcando ele, colado mesmo, marcando junto. Sem bater nem nada. Primeiro ele fez uma falta que me jogou no chão. Logo depois ele me xingou várias vezes. “Preto de merda, preto de merda. Nossa senhora, na moral, respirei fundo, me controlando.Fiquei esperando jogar contra ele (de novo), mas ele saiu do Vasco”, afirmou.
Ainda sem se posicionar oficialmente sobre o caso, Maxi decidiu postar fotos com jogadores negros em seu Instagram. O argentino publicou fotos com o cubano Samuel Armenteros, o camaronês Samuel Eto’o, o ganês Sulley Muntari e o brasileiro Ronaldinho Gaúcho. Na legenda da publicação, o atleta usou as hashtags #saynotoracism (Diga não ao racismo) e #blacklivesmatter (vidas negras importam).