O Internacional abre a temporada 2022 sob novo comando, com a chegada do uruguaio Alexander “Cacique” Medina e irá priorizar a disputa da Copa Sul-Americana, conforme já revelou o presidente Alessandro Barcellos. O objetivo no Campeonato Brasileiro, no entanto, era uma vaga na Copa Libertadores da América, que acabou ficando pelo caminho após resultados ruins nas últimas rodadas.
Nesta semana, em entrevista ao site “Globoesporte.com”, o lateral-esquerdo Paulo Victor, que novamente disputará posição com Moisés neste ano, apontouo Gre-Nal do segundo turno do Brasileirão como um dos“responsáveis” para uma acomodação do grupo. O Colorado venceu o clássico e ajudou no rebaixamento do rival, mas não conseguiu repetir o nível nas partidas seguintes.
“Não era para acontecer (a queda de rendimento). Estávamos jogando bem, tivemos uma sequência boa, mas houve a queda no final. Depois do Gre-Nal, nos acomodamos demais. Achamos que ganhar do Grêmio era suficiente. Tínhamos mais jogos e não atingimos o objetivo“, analisou Paulo Victor, que admitiu influência também do polêmico áudio vazado de Paulo Paixão.
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O experiente preparador físico foi desligado do clube logo após realizar críticas pesadas a alguns jogadores do elenco.”O áudio nos pegou de surpresa. Não esperávamos. Foi um baque muito grande. Conversamos mais para manter a união. Tínhamos que acreditar em nós“, adicionou o lateral.
Na reta final do ano, outro pauta nos bastidores do Colorado envolveu o futuro de Diego Aguirre, que foi especulado na Seleção Uruguaia. O futuro do comandante, no entanto, não afetou no rendimento doelenco. “Aquilo não interferiu. Ele sempre deixou claro que estava com a cabeça no Inter e só discutiria a situação da seleção após o término do Brasileiro“, completou Paulo Victor.