“A resposta que tivemos”; Savarino quebra o silêncio e expõe motivo pelo qual decidiu deixar o Atlético Mineiro

Desde quando foi eleito na Cidade do Galo, o presidente do Atlético Mineiro, Sérgio Coelho, vem sendo bastante agressivo no mercado. A intenção do mandatário é deixar o time mineiro cada vez mais forte. Embora tenha um perfil de ser mais comprador do que vendedor, o dirigente às vezes faz algumas vendas quando entende que é o momento ideal para liberar um atleta. Foi o caso do venezuelano Savarino, que recentemente foi vendido ao Real Salt Lake, dos Estados Unidos.

No final de abril, o clube mineiro aceitou liberar o venezuelano para o clube norte americano, que desembolsou cerca de R$12.3 milhões ao Atlético para ficar com 40% dos direitos do profissional e ainda permitiu que os mineiros ficassem com 20% do atleta para uma possível futura venda do atacante.

Já ambientado no time Norte Americano, Savarino falou pela primeira vez desde que deixou o Atlético Mineiro. O venezuelano expôs o motivo pelo qual deixou o Galo em abril: “A proposta já existia. Os dirigentes do Real Salt Lake queriam que eu voltasse para os Estados Unidos. Mas eu também sabia desde o início do ano que o Atlético queria vender. A proposta se manteve até quase a metade do ano. Falei com o meu representante que queria ficar no Atlético, porque minha família estava bem e estava feliz. Foram quase duas semanas tomando a decisão”, contou à Rádio Itatiaia.

“Meu representante chamou o Atlético para conversar, eu estava com ele. Mas a resposta que tivemos não foi muito boa. Não gosto de falar nomes. Mas eu tomei a decisão de sair diante da resposta que recebi do clube quando eu falei que queria ficar”, completou o atleta, que se demonstrou bem chateado em ter que deixar a equipe atleticana no meio da temporada.

Vale lembrar que Savarino era um dos atletas mais queridos da torcida. Tanto é que após anunciar a saída do venezuelano, muitos torcedores criticaram a decisão de Sérgio Coelho e Rodrigo Caetano. Para defender o atleta, muitos atleticanos afirmaram que era melhor ter ficado com um jogador já ambientado do que investir um montante em Christian Pavon, que naquela época pertencia ao Boca Júniors e estava em baixa no mercado.