Rescisão de Uribe avança, mas Santos impõe condição no negócio; diferença de R$ 2 milhões é ponto central da discussão

O Santos voltou a tropeçar no Campeonato Brasileiro neste domingo (30). Desta vez, o Alvinegro foi derrotado pelo Flamengo por 1 a 0, em um jogo muito polêmico, com inteferência do VAR em três oportunidades. Na ocasião, a tecnologia anulou dois gols do Santos e validou o gol de Gabigol no último minuto da etapa inicial. Se os bastidores da Vila ferveram após o revés, a situação deve ficar ainda mais tensa nos próximos dias: José Carlos Peres terá que resolver o futuro do centroavante Uribe, que não quer mais defender o Alvinegro Praiano.

Sem muitas oportunidades no Santos desde a saída de Jorge Sampaoli, o atacante como principal objetivo rescindir seu contrato nos próximos dias e se colocar novamente em um clube onde tenha mais oportunidades de entrar em campo. No entanto, para sair antes do termo final contratado, terá que perdoar uma dívida que o time da Vila Belmiro tem consigo.

O Santos entende que chegou o momento de se desfazer do colombiano. De acordo com o Blog do Ademir Quintino, Uribe, que tem contrato com o Alvinegro até junho de 2022, tem um dos salários mais altos do elenco de Cuca. O clube não quer se desfazer do atleta sem ter algum beneficio, já que, além dos vencimentos, José Carlos Peres desembolsou R$ 5 milhões para o Flamengo para ficar com 50% dos direitos econômicos do jogador.

Ademir Quintino teve acesso ao contrato de Uribe com o Peixe e obteve a informação que há para receber na carteira R$ 385 mil mensais e mais R$ 165 mil de direitos de imagem. Por ano, só de salários, o custo do jogador chega a casa dos 7,3 milhões – (12 pagamentos de imagem e 14 na carteira incluindo férias e 13o salário).

O blog informa que a diretoria santista demandou, para a liberação, que Uribe abra a mão do que o Peixe deve a ele, ou seja, direitos de imagem em atraso, diferença, falta de depósito no fundo de garantia por tempo de serviço de alguns meses. Embora o atacante afirme que não pretende ir à justiça, os dirigentes temem que isso aconteça no futuro e podem, enfim, rescindir com o atleta caso ele desista de receber o que tem direito.