O futebol feminino do Bahia encerrou a temporada de 2025 com motivos de sobra para comemorar, dentro e fora de campo. A equipe alcançou as quartas de final do Brasileirão Feminino, a semifinal da Copa do Brasil e conquistou o Campeonato Baiano, resultados inéditos para o clube. Inserida nesse contexto de evolução coletiva, Ju Oliveira viveu um ano de transformação individual, marcado por novos desafios e amadurecimento técnico. A volante, que chegou ao clube no fim de 2024, destacou a importância do processo vivido.

Ju Oliveira, jogadora do Bahia. Foto: Reprodução/Instagram
Ju Oliveira, jogadora do Bahia. Foto: Reprodução/Instagram

Contratada inicialmente para atuar mais avançada, Ju precisou se reinventar ao assumir a função de volante sob o comando de Felipe Freitas. A mudança exigiu adaptação tática, estudo e ajustes físicos, mas foi encarada como oportunidade de crescimento. “Isso deixa o time muito versátil e facilita, ele pode mudar o esquema tático. Quando o Felipe confiou em mim, comecei a estudar, fazer exercícios para potencializar, me desenvolvi. É continuar trabalhando e estar pronta para dar o meu melhor”, contou a jogadora.

Mesmo satisfeita com o desempenho ao longo do ano, a atleta reforça que ainda há espaço para evolução. A autocrítica aparece como combustível para o planejamento de 2026, que já está em andamento. “Acredito que fiz um bom ano. Ainda posso melhorar fisicamente e tecnicamente, é um objetivo que já tenho para o ano que vem. É seguir evoluindo nesse caminho”, disse Ju Oliveira, ao avaliar sua primeira temporada completa com a camisa tricolor.

Ju Oliveira. Foto: Rafael Vieira/FPF

Resultados históricos não satisfazem elenco

Mesmo satisfeita com o desempenho ao longo do ano, a atleta reforça que ainda há espaço para evolução. A autocrítica aparece como combustível para o planejamento de 2026, que já está em andamento. “Acredito que fiz um bom ano. Ainda posso melhorar fisicamente e tecnicamente, é um objetivo que já tenho para o ano que vem. É seguir evoluindo nesse caminho”, disse Ju Oliveira, ao avaliar sua primeira temporada completa com a camisa tricolor.

A escolha pelo Bahia foi construída a partir de um diálogo direto com a comissão técnica e a gestão do futebol feminino. Felipe Freitas e Carolina Melo, gerente da modalidade, apresentaram à atleta um projeto estruturado e ambicioso, que se alinhava aos seus objetivos pessoais. Renovada para a próxima temporada, Ju destacou o perfil competitivo do clube como fator determinante. “O projeto do Bahia é muito ambicioso e eu também sou muito competitiva. Quero ganhar títulos com essa camisa e entrar para a história do clube”, afirmou.

Apesar das conquistas e campanhas históricas em 2025, o elenco feminino do Bahia deixou claro que não está satisfeito. A eliminação no Brasileirão, diante do Corinthians, serviu como aprendizado e motivação para elevar o patamar. “Tínhamos um objetivo e, quando chegamos, queríamos muito mais. Ficamos insatisfeitas por ter caído no Brasileiro contra o Corinthians, a gente sabia que poderíamos ter conseguido uma posição melhor na tabela”, analisou a volante, ao projetar novos desafios.

Estrutura e experiência fortalecem planos para 2026

Com a gestão do Grupo City, a estrutura oferecida ao futebol feminino tem sido um diferencial reconhecido internamente. Ju ressalta a integração com o departamento masculino, especialmente no núcleo de saúde e performance, como fator determinante para o crescimento. “Não temos diferença só de estrutura, mas também nos números. Esquecemos de ver o quanto evoluímos, é absurdo”, afirmou. Confiante, ela conclui: “A força do nosso grupo com a experiência que está chegando vai fazer a diferença nas fases decisivas”.