O Santos terá uma partida decisiva pela frente na Copinha Feminina, mas com notícias preocupantes para o elenco. O clube confirmou três desfalques importantes para o duelo desta quarta-feira (10), contra o Fluminense, pela terceira rodada da competição. As baixas ocorreram após exames realizados na vitória por 6 a 0 sobre o Vila Nova, resultado que garantiu confiança ao grupo, mas trouxe danos significativos ao plantel. As lesões atingem setores-chave do time, exigindo ajustes imediatos na formação.
A zagueira Emily foi a mais afetada, após um choque forte com a atacante Jéssica, do Vila Nova. Os exames apontaram lesão no ligamento colateral medial e uma lesão parcial no ligamento cruzado posterior do joelho esquerdo. Mesmo tentando seguir no lance seguinte, a defensora desabou e precisou ser substituída por Karol Pavarin. Com tempo de recuperação estimado entre quatro e oito semanas, Emily desfalca não só a fase de grupos, mas possivelmente toda a competição.
Outra preocupação é a meia Leveque, que fraturou a porção inferior e medial do osso navicular do pé esquerdo. A jogadora havia entrado no início do segundo tempo, substituindo Evelin Bonifácio, mas deixou o campo sentindo incômodo no tornozelo. A lesão obriga um período de recuperação entre quatro e seis semanas, retirando mais uma opção criativa do meio-campo santista. A substituição por Pepê foi imediata para evitar agravamento do quadro.
Adrielly segue fora e elenco tem terceira baixa
Além de Emily e Leveque, o Santos também não contará com a lateral Adrielly, que ainda não pôde estrear na Copinha. A atleta se recupera de uma lesão de grau 2 no adutor, tratada com acompanhamento específico pelo departamento médico. O clube trabalha para tentar seu retorno durante a competição, mas ainda sem previsão concreta. Com três desfalques acumulados, o Peixe terá de reorganizar seu sistema defensivo e ajustar suas opções de construção ofensiva.
Apesar dos problemas, o Santos chega à terceira rodada liderando o grupo E da Copinha Feminina. O duelo contra o Fluminense definirá quem termina na primeira colocação da chave. Os dois clubes chegam empatados em pontos, e a vantagem santista está no saldo de gols: 11 contra 9 das cariocas. A partida promete caráter decisivo, marcado por equilíbrio e pela necessidade de adaptação do elenco santista diante das baixas.
A Copinha Feminina reúne 20 clubes divididos em cinco grupos, com confrontos em turno único. Classificam-se às quartas de final o líder de cada chave e os três melhores segundos colocados, formando o grupo de oito equipes na fase eliminatória. Em caso de empate, o regulamento aplica critérios como número de vitórias, saldo de gols, gols marcados e cartões recebidos. O formato busca competitividade desde a primeira rodada até o mata-mata.
Fase final terá jogos únicos e decisão nos pênaltis
A partir das quartas de final, a Copinha passa a ser disputada em sistema de mata-mata, com semifinais e decisão em jogo único. Caso haja empate, a vaga é definida diretamente nos pênaltis, sem prorrogação. O modelo dá intensidade máxima às partidas e aumenta a imprevisibilidade do torneio. Para o Santos, a missão será superar os desfalques e manter o desempenho que marcou a goleada sobre o Vila Nova, entrando fortalecido para a fase decisiva.