Jogo da Seleção
Mariza vem se firmando como um dos grandes nomes em ascensão no futebol feminino do Brasil. Convocada pela terceira vez para a Seleção, ela vive a expectativa de, enfim, fazer sua estreia com a camisa verde e amarela.
A tão aguardada chance pode finalmente chegar neste sábado (5), às 18h (horário de Brasília), quando a Seleção Brasileira enfrenta os Estados Unidos em um amistoso. O primeiro confronto com as norte-americanas acontece no SoFi Stadium, em Los Angeles. Já o reencontro entre as seleções está agendado para a próxima terça-feira (8), às 23h30 (horário de Brasília), no PayPal Park, em San José.
Desafio de enfrentar os EUA
Ansiosa, Mariza não esconde a expectativa de viver esse momento especial. “Estou muito feliz, é a realização de um sonho. Já vim para outras convocações, mas ainda não tive a oportunidade de entrar em campo. Só fui para treinos e agora tenho a oportunidade de jogar e vestir a camisa da Seleção pela primeira vez. Estou muito ansiosa, não nego, mas também muito empolgada”, comemorou.
“Os Estados Unidos são a equipe a ser batida. Infelizmente, a gente perdeu para elas na final das Olimpíadas e acho que ficou um pouquinho engasgado. Acho que dava (para vencer) e ficou a sensação da água escorrendo pela mão. Agora a gente tem a oportunidade de, na casa delas, fazer bons jogos, mostrar a força do nosso futebol e o trabalho que vem sendo feito nos últimos anos no Brasil e, se Deus quiser, sair com a vitória”, disse a jogadora.
Mariza já havia sido convocada em julho do ano passado para o período de preparação visando os Jogos Olímpicos de Paris. Em fevereiro deste ano, voltou a integrar a lista, participando de treinamentos na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro.
História de Mariza
Natural de Imperatriz (MA) e criada em São Miguel do Tocantins, Mariza começou jogando com meninos e chamou atenção ainda na infância. Passou por São José-SP e Chapecoense antes de se profissionalizar no Grêmio. Desde 2022, defende o Corinthians, onde se destaca como uma das principais jogadoras do país.
“Eu saí de uma cidadezinha muito pequena, mas sempre tive também o apoio de toda minha família lá no começo. De todos eles: meu pai, minha mãe, meus tios, meus avós. É legal falar disso porque acho que carrego um pouquinho de todo mundo comigo. E estou aí até hoje”, destacou Mariza.