Em busca do hexa

No domingo (22), o Corinthians entra em campo em jogo válido pela final do Brasileirão Feminino. Busca o hepta do nacional, a equipe quer o quinto título consecutivo na competição.

Lucas Piccinato participou de coletiva da final do Brasileirão Feminino. Divulgação/Lívia Villas Boas/Staff Images Woman/CBF.
Lucas Piccinato participou de coletiva da final do Brasileirão Feminino. Divulgação/Lívia Villas Boas/Staff Images Woman/CBF.

Para isso, o Timão, que está em vantagem após vencer por 3 a 1, enfrenta o São Paulo no segundo jogo da decisão. As duas equipes se encaram na Neo Química Arena, a partir das 10h (horário de Brasília).

Antes da partida, o técnico Lucas Piccinato, que vem focado na preparação para o duelo, destacou a força do Corinthians, assim como as evoluções no futebol feminino.

A força das Brabas

Em entrevista para a ESPN, o treinador, que elogiou o seu elenco, citou o foco do time na conquista do Brasileirão, assim como o foco para a Libertadores Feminina.

Eu acho que os números dos anos anteriores dizem isso, mas ao mesmo tempo os números desse ano mostram que a competitividade está muito maior, e que se a gente não entrar com a concentração no máximo, qualquer equipe pode fazer um jogo duro”, destacou ele, que já conhece seu grupo.

“Libertadores é uma competição de tiro curto, que tem suas peculiaridades e mesmo em anos excelentes do Corinthians, como em 2022, não conseguiu chegar na final. É um torneio muito difícil. É um campeonato muito complicado, a gente sabe a dificuldade dele”, apontou.

Evolução no futebol feminino

Sobre as evoluções necessárias visando a Copa do Mundo de 2027, Piccinato citou o crescimento e seu fortalecimento com a crescente exponencial.

Acho que os clubes têm investido muito esforço, trabalho e recursos financeiros, e isso precisa continuar. A gente tem tido retornos bem interessantes em relação a transmissão, a visibilidade que o futebol feminino está tendo e isso obviamente vai trazer mais recursos”, disse.

Como um todo a gente precisa continuar pensando na caminhada e na roda girando, entendo que a roda não vai girar na velocidade que girou nos últimos 15 anos, mas a gente precisa seguir trabalhando no dia a dia”, finalizou.