A lateral-direita Katiuscia, autora do golaço pela Ferroviária no primeiro jogo da semifinal do Paulistão Feminino contra o Palmeiras, demonstrou otimismo e valorizou a escolha do Allianz Parque como palco da partida decisiva.
A disputa, de volta está marcada para sábado , às 15h30, em São Paulo, promete um embate de alta intensidade, onde quem vencer avança para a final do estadual. Em coletiva, Kati revelou sua expectativa sobre a experiência no estádio, conhecido pelo gramado sintético, e destacou o que acredita ser uma vantagem para o futebol feminino.
Para Kati, o Allianz, embora seja no gramado sintético representa uma escolha positiva e neutra. “Será um campo onde a bola corre mais, e como todos sabem, sintético exige adaptação. Mas vejo que o Allianz traz o futebol feminino para um palco principal, e isso engrandece a modalidade.”
Experiência com gramado sintético e o fator torcida
Embora o gramado sintético do Allianz seja uma novidade para a maioria das atletas da Ferroviária, Kati já jogou algumas partidas lá em sua passagem pelo Corinthians. A lateral destacou a diferença de atuar num gramado mais liso e regular, e que isso pode até ser vantajoso para ambas as equipes.
“Vai ser um campo neutro em questão de gramado, mas, claro, a torcida vai apoiar o Palmeiras. Elas não jogaram lá nessa temporada, então será novo para elas também. Vamos estar focadas em nosso jogo e com a experiência do que fizemos no primeiro duelo para buscar a vitória,” ressaltou Kati.
A Ferroviária abriu o placar com o gol de Katiuscia na partida de ida, mas precisou jogar com uma atleta a menos após a expulsão de Micaelly. O Palmeiras empatou no segundo tempo, e agora qualquer resultado diferente de um empate levará uma das equipes diretamente para a final.
Carreira vitoriosa de Katiuscia e sua experiência
Katiuscia, de 29 anos, acumula uma carreira repleta de títulos e experiência em decisões. Natural de Santos, a lateral é uma das jogadoras mais vitoriosas do futebol feminino, com seis títulos do Campeonato Brasileiro, além de três Libertadores e cinco Paulistas.
Ela também é campeã da Supercopa Feminina e já atuou no Santos, XV de Piracicaba e Rio Preto, antes de se consolidar na Ferroviária. “O Palmeiras e as jogadoras merecem estar num estádio como o Allianz, e nós estamos prontas para dar o nosso melhor. O futebol feminino só tem a ganhar com essa visibilidade,” finalizou Kati.