Nova vice da CBF

A CBF vivencia um momento de transformação com a chegada de Samir Xaud à presidência e a eleição de Michelle Ramalho como vice-presidente, a primeira mulher a ocupar um cargo de liderança na entidade. Esse cenário é visto como uma oportunidade crucial para o fortalecimento do futebol feminino no Brasil.

Michelle Ramalho, vice da CBF, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Foto: Rafael Ribeiro
© RAFAEL RIBEIRO/CBFrrrrMichelle Ramalho, vice da CBF, e Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Foto: Rafael Ribeiro

Michelle Ramalho, que integra a chapa única “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”, eleita juntamente com Samir Xaud, é uma defensora ativa do futebol feminino. Com 47 anos, natural de Campina Grande (PB), Michelle é advogada e administradora de empresas, e tem se destacado pelo seu trabalho em promover a inclusão e o desenvolvimento da modalidade no Brasil.

Aspas da Michelle sobre seu cargo

“A gestão do Samir não é só uma promessa de inclusão. Eu fui uma das primeiras convidadas a fazer parte como vice-presidente. Hoje, faço parte da diretoria da CBF, o que me enche de orgulho. E não é apenas por ser mulher, mas por ser nordestina, paraibana, e por representar uma gestão mais participativa e aberta ao diálogo”, disse Michelle ao jornal O Estado de S. Paulo.

Michelle Ramalho fez história ao se tornar, em 2018, a primeira mulher a presidir uma federação estadual de futebol no Brasil, a de São Paulo. Ela também foi chefe de delegação da Seleção Feminina na Copa do Mundo de 2019 e nas Olimpíadas de Paris em 2024.

Seleção Brasileira. Fotos : Staff Images / CBF

Sob a liderança de Michelle Ramalho na FPF, foi realizado, em 2024, o primeiro torneio estadual feminino com a participação de 11 clubes, marcando um importante passo para o crescimento da modalidade na região.

Copa do Nordeste e Copa Verde

A atuação de Michelle Ramalho também abre portas para uma possível reestruturação das Copas do Nordeste e Verde, competições que envolvem equipes das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, criando um ambiente propício para melhorias e novos desafios.

“A Copa do Nordeste é um evento importantíssimo para o futebol brasileiro. Precisamos valorizá-la e reconstruí-la com força. Após a realização dessa competição, muitos clubes da região disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o que representa um grande fomento para o futebol nordestino. Vamos trabalhar para fortalecer ainda mais essa competição tão relevante”, afirmou Michelle.