Premiação e patrocínios
O Campeonato Brasileiro Feminino A-1 de 2025 começou com algumas novidades. A principal delas está relacionada ao aumento de 20% na premiação em relação a 2024, que foi de R$ 8,25 milhões entre cotas e premiações. O Corinthians, atual campeão, levou R$ 2 milhões na última temporada.

A CBF também autorizou o aumento no número de profissionais nas delegações das equipes, que agora poderão viajar com 30 integrantes, contando com transporte, logística e alimentação custeados pela entidade. Outra importante fonte de receita das 16 equipes que vão disputar a edição deste ano vem dos patrocinadores.
Em casos como do Corinthians com a Esportes da Sorte, do Internacional, com a Alfa, e do Juventude, com a Stake, os clubes na modalidade feminina fecharam parceria master com casas de apostas que possuem contrato no masculino. Na Série A-1, 10 equipes ao todo contam com esse investimento.
Crescimento da modalidade feminina
“Anualmente, estamos vivenciando a evolução do futebol feminino, tanto em questões comerciais quanto em desempenho esportivo. Esse deve ser o caminho natural da modalidade, com o crescimento impulsionado pela melhoria na qualidade das estruturas físicas dos clubes, melhores condições de trabalho para as atletas, adultas e em formação, qualificação dos profissionais, planejamentos e visão a longo prazo da modalidade como uma carreira profissional”, afirma Luiza Parreiras, gerente de futebol do futebol feminino do Internacional.
Luiza completa ainda que: “Há ainda muito o que evoluir, mas com mais participação das instituições promovendo competições mais organizadas, dos parceiros comerciais, com o crescimento do interesse e apoio dos torcedores, já conseguimos ver um cenário de projeção de receitas e valorização do mercado do futebol feminino”.
Já a coordenadora de futebol feminino do Juventude acredita que todas essas mudanças e melhorias que estão acontecendo no futebol feminino vêm para agregar valor a modalidade. “Hoje temos mais espaço na TV, mais profissionais ativos nos clubes brasileiros e um calendário cada vez mais robusto. Isso, por consequência, atrai ainda mais patrocinadores”, afirma Renata Armiliato.
Influência da Copa 2027
Para as marcas, o crescimento do futebol feminino no país está refletido não apenas no crescimento financeiro, mas em exposição, transmissões, audiência, ganhos técnicos das equipes, ampliação de campeonatos nacionais, somando-se a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina, em 2027. Colocando a modalidade em evidência.