Copa do Mundo Feminina
Em 2027, o Brasil vai receber pela primeira vez a Copa do Mundo de futebol feminino. A competição de seleções ocorrerá entre 24 de junho e 25 de julho. As cidades sedes ainda não foram definidas, mas a Fifa planeja ter de 8 a 10 cidades com partidas do Mundial.

Porém, antes da Copa da categoria, o Brasil precisa garantir vaga na próxima edição das Olimpíadas. Em julho, a Seleção disputará a Copa América Feminina, torneio realizado no Equador, para tentar garantir vaga para os Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Esta será a quarta competição oficial do técnico Arthur Elias à frente da equipe brasileira, que conta com duas medalhas de prata (Copa Ouro Feminina da CONCACAF e nas Olimpíadas) e uma de bronze (Copa SheBelieves) em seu currículo.
Arthur Elias acredita em revolução
Em entrevista ao ge, o técnico da Seleção Brasileira, Arthur Elias, falou sobre o impacto da Copa do Mundo Feminina no Brasil. Para ele, nada será como antes para o futebol feminino depois do Mundial da categoria.
“Eu tenho certeza que a Copa do Mundo de 2027 vai ser uma revolução no nosso futebol feminino e no esporte feminino no Brasil como um todo. O calendário fica parado para acompanhar o Mundial.”, afirmou o comandante da Seleção Brasileira Feminina.
“O torcedor vai estar presente, vai torcer muito, e vamos usar essa atmosfera a nosso favor para conseguir nosso objetivo. Mas é claro que até lá precisamos preparar o nosso torcedor, para conhecer as nossas jogadoras, se identificar e ter orgulho da Seleção. É uma missão nossa.”, completou o técnico.
Encontro na Granja Comary
O primeiro encontro da Seleção em 2025 aconteceu entre 17 e 26 de fevereiro, na Granja Comary, na região serrana do Rio de Janeiro. Arthur Elias fez sua primeira convocação desde os amistosos contra a Austrália, em novembro do ano anterior, e trouxe novidades para o novo ciclo.
“O processo é sempre de evolução e de trazer elementos novos. Eu acredito que o futebol hoje em dia precisa disso, essa evolução tática é fundamental para você ser uma seleção que menos previsível. Todos estudam muito, estão com muitas ferramentas. Estrategicamente, sempre pensei dessa maneira, preciso ter um equilíbrio para desenvolver a identidade da equipe, o modelo e o plano de jogo.”, disse o técnico.