Conmebol voltou atrás
A Conmebol voltou atrás e autorizou que as seleções participantes da Copa América Feminina possam fazer o aquecimento no gramado antes das partidas.

A decisão foi tomada após críticas de jogadoras e da comissão técnica da Seleção Brasileira, que reclamaram das condições impostas nos primeiros jogos do torneio.
Jogadoras se manifestaram
Entre os nomes que se manifestaram com mais força estão a atacante Marta, a meio-campista Ary Borges e o técnico Arthur Elias. Eles criticaram o fato de o aquecimento inicial estar sendo feito dentro do vestiário, o que aumentava o risco de lesões e afetava o desempenho das atletas. A repercussão negativa fez a entidade rever sua posição.
A liberação do aquecimento no gramado entrou em vigor na sexta-feira (18), mas a Seleção Brasileira Feminina só volta a campo na terça-feira (22), às 21h (horário de Brasília), contra o Paraguai, no estádio Chillogallo, em Quito.
Comparação com a Eurocopa
Nas redes sociais, torcedores e comentaristas criticaram duramente a estrutura oferecida pela organização do torneio, que está sendo realizado no Equador. Muitos compararam com a Eurocopa Feminina realizada na Suíça, destacando o abismo em infraestrutura, investimento e tratamento dado às atletas.
A cobrança por melhorias não se limita ao Brasil. Outras delegações sul-americanas também se mostraram incomodadas com a forma como a competição vem sendo conduzida. Para muitos, a liberação do aquecimento no gramado é apenas o mínimo necessário para garantir condições dignas de jogo.
A expectativa é que a Conmebol continue sendo pressionada a tomar novas medidas que garantam mais respeito e profissionalismo para o futebol feminino sul-americano, especialmente em competições de grande porte como a Copa América.