Chefe relembrou tentativas frustradas

No GP da Cidade do México, onde Fernando Alonso completará 400 GPs, o chefe da Red Bull, Christian Horner, aproveitou a ocasião para recordar tentativas de trazer o espanhol à equipe. 

Horner e Fernando Alonso no GP de Monaco
© IMAGO/ZUMA Press WireHorner e Fernando Alonso no GP de Monaco

Segundo Horner, a Red Bull teve conversas com Alonso em 2007, quando ele estava prestes a deixar a McLaren após uma temporada tumultuada. Além disso, uma segunda abordagem ocorreu entre 2008 e 2009, mas o vínculo de Alonso com a Ferrari acabou o afastando da equipe austríaca.

Destacou que o piloto poderia ter ganhado mais títulos

Horner destacou que, se a negociação tivesse avançado, Alonso teria tido chances de conquistar mais títulos com a Red Bull. O espanhol acabou optando pela Ferrari em 2010, mas sempre foi considerado um talento desejado pela Red Bull, que via no bicampeão um piloto capaz de manter o time no topo.

“Ele é um competidor impressionante. No final da passagem dele pela McLaren, lembro de ir a Madri para conversar sobre a possibilidade de tê-lo em nossa equipe. Queríamos um acordo de dois anos, mas ele só estava disposto a assinar por um ano.”, iniciou Horner. 

“Estávamos certos de que ele tinha um contrato com a Ferrari pronto naquela época, então não conseguimos chegar a um acordo. Se ele tivesse vindo até nós em 2009, talvez as coisas pudessem ter sido um pouco diferentes. Eu estava convencido de que, se tivesse assinado conosco, poderia ter vencido o campeonato naquele ano.”, afirmou Horner.

Mark Webber, Vettel, Horner e Fernando Alonso no pódio do GP do Brasil em 2010 (IMAGO / Crash Media Group)

Tinha o perfil que a RB buscava

Alonso, que soma 32 vitórias e dois títulos na carreira, teve passagens por equipes de prestígio, como Renault, McLaren e Ferrari, mas nunca vestiu o uniforme da Red Bull.

O chefe da Red Bull também aproveitou para elogiar a longevidade e o desempenho de Alonso, destacando que ele é um dos pilotos mais competitivos e habilidosos, mesmo aos 43 anos. Essa persistência e energia, segundo Horner, são raras no esporte e merecem reconhecimento.

“Tivemos uma conversa. Recordo de ter me encontrado com ele e Adrian em um carro alugado no aeroporto de Spa. Acredito que tenha sido por volta de 2011 ou 2012, quando ele estava na Ferrari. É impressionante a longevidade da carreira dele, a competitividade que ainda demonstra e suas estatísticas. Dois títulos não refletem o que ele realmente merece; ele deveria ter conquistado mais do que isso.”, finalizou o britânico.