Veterano está animado

Fernando Alonso está entusiasmado com a chegada de Adrian Newey à Aston Martin e admite que isso o faz considerar estender sua permanência na Fórmula 1 para colher os frutos do trabalho do renomado projetista.

Adrian Newey e Alonso no pódio do GP do Canadá (2023)
© IMAGO/NurPhotoAdrian Newey e Alonso no pódio do GP do Canadá (2023)

Newey, que só se juntará à equipe em março de 2025, é amplamente reconhecido por seu talento em criar carros campeões, e Alonso espera que essa parceria traga os resultados que tanto deseja.

Impacto pode demorar a surgir

O bicampeão mundial está consciente de que o impacto de Newey pode demorar para ser sentido, mas isso não diminui sua empolgação.

 Alonso acredita que a presença do projetista será crucial para que ele possa voltar a vencer na categoria. Desde sua saída da Alpine no final de 2022 e sua chegada à Aston Martin, o espanhol acumulou oito pódios na temporada passada.

“Com certeza, tenho mais chances de vencer com Adrian do que sem ele, isso é fato. Ele tem um histórico impressionante de sucesso na F1. Estou consciente da minha situação e espero estar lá para pilotar um dos carros rápidos que Adrian desenha, mas se isso não acontecer a tempo para eu dirigir, ainda assim vou aproveitar essa jornada empolgante com a Aston Martin.”, destacou Alonso.

Equipe inaugurou fábrica

A Aston Martin também inaugurou recentemente uma nova fábrica e está construindo seu próprio túnel de vento, medidas que reforçam o compromisso da equipe em competir no topo da Fórmula 1.

 Alonso sabe que, para voltar ao degrau mais alto do pódio, precisará de um carro competitivo, e vê em Newey a chave para transformar essa visão em realidade. 

“Eu estaria mentindo se dissesse que isso não passou pela minha cabeça. Adrian vai chegar em março do próximo ano e se concentrar no carro de 2026, então vamos avaliar como me sentirei no final de 2026 e se vou querer continuar. Será uma decisão que tomaremos em conjunto, como equipe, junto com Lawrence e Adrian.”, afirmou Alonso, ao ser perguntado sobre estender seu vínculo com a F1 no alto dos seus 43 anos.