Fluminense e Inter duelam por vaga na Copa do Brasil
O confronto entre Fluminense e Internacional, nesta quarta-feira, às 21h30, no Maracanã. Promete mais do que uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Para muitos, é só mais um capítulo de um mata-mata nacional.
Mas, para Rafael Sóbis, ídolo das duas torcidas, é um jogo de coração dividido, e de lembranças que doem e emocionam. O Tricolor Carioca chega ao duelo com vantagem: venceu por 2 a 1 no jogo de ida, no Beira-Rio, e agora precisa apenas de um empate para avançar.
O Colorado, por sua vez, aposta na mística da virada e joga por uma vitória simples para levar a decisão aos pênaltis. Um triunfo por dois ou mais gols classifica diretamente o time gaúcho.
Jogo com peso emocional para Rafael Sóbis
Em 2011, no mesmo Beira-Rio que recebeu a ida, Rafael Sóbis viveu um dos episódios mais simbólicos da sua carreira. Vestindo a camisa 23 do Flu, marcou um gol contra o clube que o revelou, o Inter, numa vitória por 2 a 1.
Placar? O mesmo do jogo recente da Copa do Brasil. Peso emocional? Ainda maior. “Foi uma semana muito intensa. Eu não estava bem emocionalmente para jogar contra meu ex-clube. Depois do jogo, com o gol e a vitória, posso dizer: foi o pior gol da minha vida“, revelou Sóbis, com a sinceridade de quem carrega no peito dois escudos.
Revelado pelo Internacional em 2004, Sóbis marcou em sua temporada de estreia justamente contra o Fluminense. Anos depois, voltaria a ser decisivo pelo Tricolor em 2012, ao anotar dois gols na final do Campeonato Carioca e ser peça importante no título do Brasileirão.
“O Fluminense foi essencial naquele momento da minha vida. Eu quase parei de jogar por causa de lesões, mas o Abel Braga me levou para lá, e tudo mudou. É o clube do meu único título brasileiro”, afirmou o ex-atacante em entrevista ao ge.
Reencontro emocional para Sobis
O reencontro das duas camisas que moldaram a trajetória de Sóbis resgata o peso simbólico das decisões nacionais. Para o Fluminense, a chance de reafirmar sua força no Maracanã e seguir firme na busca por um título inédito na era Diniz. Para o Inter, a oportunidade de mostrar resiliência, virar a chave e manter viva a esperança em um ano de altos e baixos.