O empate diante do Sporting Cristal na última rodada da fase de Grupos da Libertadores escancarou não apenas a queda de produção do Fluminense, como também azedou o clima de bastidores do Tricolor. A tensão esteve no ar durante a coletiva do Maracanã e Fernando Diniz rebateu uma pergunta de maneira ácida.
Um dos jornalistas presentes abordou o fato do Tricolor ter vencido apenas dois jogos, entre os últimos 11 jogos do Nense. Diniz não gostou da indagação e detalhou a situação. Para o treinador, o repórter queria criar problema: “Está parecendo um disco riscado. Aí você pega um recorte que é conveniente para você de 11 jogos. Se pegarmos um recorte mais recente, que é o que interessa, nos últimos quatro jogos, ganhamos dois e empatamos dois” (nota: Diniz se equivocou. Dos últimos três jogos, o Flu venceu um e empatou três), corrigiu o portal NetFlu.
Na sequência, Diniz detonou os olhares negativos sobre seu trabalho: “Classificamos em primeiro na Libertadores. Você faz um recorte, como muitos têm feito, extremamente negativo. Extremamente negativo, puxando o time para baixo. Quem teve uma superioridade tão grande como o Fluminense teve contra o Bahia, que ganhou do Palmeiras no jogo passado? Fomos bem melhores contra o Bahia com um a menos. Eu acho o recorte mais lúcido e mais justo você fazer. Agora, você quer carregar 11 jogos para trás para falar o que você está falando… eu acho que não tem sentido. Hoje o time não teve o desempenho do jeito que gostamos”.
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Diniz admitiu a partida abaixo do esperado e alfinetou o repórter: “E hoje jogamos abaixo, mas soubemos jogar o jogo, tivemos três ou quatro chances bem claras. Nosso principal problema hoje foi a saída, que é nosso carro-chefe. Aí vamos enfrentar o São Paulo no Morumbi, podemos empatar, ganhar ou perder, aí vai voltar 12 jogos. Desde que tinha sete jogos você faz essa pergunta. Aí você vem pegar retrospecto negativo para botar hoje parecendo que quer criar problema como criaram tantos problemas na semana passada. Pô, para um pouquinho, seja um pouquinho mais coerente com o que está acontecendo. Ficar puxando só o lado mais negativo não tem sentido nenhum”, finalizou o comandante do Tricolor.