Fluminense em ano complicado e polêmica política volta à cena
O Fluminense entra na reta final da temporada de 2024 com a missão de escapar da zona de rebaixamento. Faltando cinco rodadas para o término do Brasileirão Betano, o Tricolor Carioca soma 37 pontos, mesma pontuação do Juventude, que abre a zona da degola, no momento, o Nense está na 15ª colocação e não há margem para vacilos.
Neste contexto, o Flu vai finalizando um ano complicado, já que, não conseguiu avançar na disputa das Copas do Brasil e Libertadores, além da crise que o desempenho tem causado, nos bastidores, o clima político não é dos melhores, com o presidente Mário Bittencourt sendo alvo de inúmeras críticas quanto a gestão do Clube.
Assim, o antigo aliado e agora opositor ferrenho, Celso Barros, não se calou e apontou o que considera os principais erros no departamento de futebol, que, segundo sua análise, comprometem o progresso da equipe nas competições. Em entrevista à Rádio Tupi fez declarações fortes contra o atual presidente.
Para Celso Barros, a postura pessoal de Bittencourt compromete e acaba influenciando de maneira nociva o trabalho de peças-chave dos bastidores do Clube, como é o caso de Fred. O ex-dirigente pegou pesado ao analisar as movimentações atuais nos bastidores das Laranjeiras
O que Celso Barros disse sobre Fred?
“Ele (Mário Bittencourt) é de uma individualidade enorme, é muito vaidoso. Teve uma atitude de moleque”, iniciou Barros, para na sequência, expor que as características do presidente acabaram barrando as ações de Fred, assim também anulando o diretor-executivo, Paulo Angioni.
“O Fred se deixou ser usado , Angioni hoje está lá servindo ele. Lá não tem questionamentos. Eles se valem que ganharam a Libertadores, legal, eles estão lá é pra ganhar mesmo os títulos.”, finalizou Celo Barros, que deixou a vice-presidência de futebol do Nense em 2022.
Passagem de Celso Barros na gestão do Tricolor Carioca
Durante 15 anos, Celso Barros participou do patrocínio da Unimed. Nesta época, o clube conquistou três Campeonatos Carioca (2002, 2005 e 2012), uma Copa do Brasil (2007), dois Brasileiros (2010 e 2012) e, ainda, a Série C (1999). Quando a parceira chegou ao fim, Celso Barros entrou na vida política do Tricolor e disputou as eleições de 2016, mas não foi eleito.