A torcida do Fluminense ainda não digeriu a derrota para o Grêmio, no último domingo (13), pela última rodada do 1º turno do Brasileirão. Especialmente pela atuação do árbitro Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (Fifa/SP). A principal causa de reclamação tanto do Clube quanto dos torcedores girou em torno da não marcação de um pênalti sobre Nino nos minutos finais.

 Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIF Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Outro fator que vem gerando repercussão entre os tricolores é a fase apagada vivida pelo meia Paulo Henrique Ganso da temporada. O camisa 10 não participa de um gol do Flu há mais de dois meses, quando balançou as redes contra o Red Bull Bragantino, na nona rodada da Série A. A última assistência foi há mais de três meses, ainda na sexta rodada, frente ao Cuiabá.

Para o comentarista Cabral Neto, da Rede Globo, a queda de rendimento de Ganso tem uma explicação imediata:

“Num primeiro momento, a resposta imediata para essa queda de rendimento de Ganso é a lesão que ele teve e que certamente contribuiu, mas não foi o único fator. Há outros dois pontos importantes para serem abordados: o primeiro é a menor intensidade de jogo do time e a segunda, que não pode ser desconsiderada, é que Ganso viveu um grande ano em 2022 e no início dessa temporada, mas fazia tempo que ele não atingia aquele nível de desempenho”, analisou o jornalista em matéria publicada pelo GE.

“A diminuição na intensidade de jogo do Fluminense pode interferir na atuação de um jogador extremamente habilidoso e de grande visão de jogo, mas de baixa agilidade e que depende de um jogo mais rápido dos companheiros, seja para receber esse passe numa fração de segundo anterior, que pode lhe dar mais tempo para pensar e executar, e que precisa de mais deslocamentos ofensivos para gerar linha de passes e opções de construção de jogadas. Sem intensidade os espaços não aparecem. Acredito que esses três aspectos podem ajudar a entender essa queda brusca de rendimento e o alto número de erros cometidos pelo meia ultimamente”, completou Cabral.