O técnico do Fluminense, Abel Braga concedeu entrevista ao programa ‘Seleção SporTV’ e revelou bastidores sobre sua relação com o meio-campista Paulo Henrique Ganso e a boa fase que o jogador vem tendo no Tricolor das Laranjeiras. O comandante destacou uma bronca dada por ele durante a pré-temporada que resultou na unanimidade de atleta na equipe principal.

– O técnico destacou a evolução do camisa 10
© FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC– O técnico destacou a evolução do camisa 10

“Eu não fiz nada pelo Ganso. O que fiz foi simplesmente chegar para ele e falar: ‘Você está com percentual X, com esse percentual esquece’. Ele tinha vindo das férias, tido lesão no ano passado… Ou vai melhorar muito ou não vai jogar. Ele trabalhou, foi entrando e agora é quase que unanimidade. Ele conseguiu juntar as estações da equipe”.

“Eu sempre gostei de três atacantes, agora está conseguindo criar mais sem um atacante e com esse homem que faz a ligação. A virtude é dele, capacidade dele individual e coletiva, ele se preocupa muito com coletivo. Estou muito contente que a contusão do ano passado ficou problema zero até agora. Desde que começou está trabalhando, percentual hoje está lá embaixo, o que é bom para mim (risos). Todo mundo está muito contente com ele”, completou o técnico.

FOTO NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

Durante a entrevista Abel ainda relembrou a passagem do meio pelo Santos e as atuações so jogador após a equipe paulista: “Não acredito que Ganso não tenha tido atuações boas depois do Santos, porque é um jogador de capacidade extraordinária. Comecei com três atacantes, e depois com o Ganso a coisa estava fluindo melhor, mas não é assim, tirar um atacante e colocar o Ganso. Nós temos uma formatação de jogar, mas temos plano B, ainda mais quando jogo com Felipe (Melo)”.

O técnico ainda falou sobre o esquema tático da equipe e como o jogador vem tendo boas atuações. “O Ganso já fez comigo um segundo atacante, como contra Flamengo, e em outros jogos na meia flutuando, como ontem. Os volantes do Petrolero saem muito e largam muito a zona. Não foi só pegar e colocar. Não pode colocar de uma maneira sem o que ele tem de melhor, que é ter a bola, segurar, “pifar” um jogador, saber o momento de baixar as linhas… Ter esse cara no meio de campo ofensivo orientando na parte da frente é muito legal”, finalizou.