O Fluminense conseguiu um dos objetivos na temporada, conquistar uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores. Agora a diretoria trabalha para planejar o ano de 2023, provavelmente com Diniz no comando. Mário Bittencourt terá que lidar com três frentes durante o mercado da bola que irá se iniciar nas próximas semanas: chegadas, saídas e definir qual será o futuro de John Kennedy.

O centroavante foi tratado como uma das maiores revelações da história do Flu. Todavia, o atleta não se comportou bem no profissional. Atrasos em treino, falta de comprometimento fizeram com que o jovem jogador perdesse espaço no Tricolor das Laranjeiras e com isso voltasse a base. O grande problema é que o atacante não tem mais idade para continuar no Sub-20 e por isso o mandatário terá que tomar uma decisão importante em breve.
Subir o atacante e dar mais uma chance a Kennedy no time profissional, subir o centroavante para o Sub-23 ou arrumar um novo Clube para o jogador. Em entrevista ao Globoesporte, o diretor Paulo Angioni explicou como anda esse processo.“O John Kennedy é um caso literalmente à parte de tudo. A gente tem hoje uma preocupação muito grande porque ele é uma pessoa que tem oscilado muito. Muitas vezes as pessoas não conseguem entender esse processo, mas é difícil de ser entendido até por nós mesmos. O John Kennedy tem que compreender se quer ser jogador de futebol. O momento dele hoje é uma opção de vida. O que ele quer? Ser atleta ou um homem que não tem esse compromisso? Não tendo esse compromisso com certeza perde espaço“,disse Angioni, que entregou os próximos passos do jogador.
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“Ele é tratado como um caso especial por todas as intercorrências, por tudo que já foi construído por ele, tudo aquilo que a gente ofertou, entendeu? E ele está buscando essa compreensão. A gente aguarda que ele tenha essa compreensão o mais rápido possível. Chance a gente dá sempre. Até porque antes de qualquer coisa somos muito ligados à área humana. Agoraele tem que ficar aqui, e a gente vai ver a qualidade de aproveitamento dele. Ele já tem ciência de tudo que acontece com ele, porque a gente joga muito direto. Falamos muito diretamente”, concluiu o diretor.