Este ano, tive a oportunidade de acompanhar o Flamengo de perto, inclusive estando na final da Libertadores contra o Palmeiras, em Lima, no Peru. Foi emocionante ver de perto toda a força e garra dessa equipe, que sem dúvida foi a melhor do continente nesta temporada. 

Pulgar e Léo Ortiz em Doha, no Catar
© Foto: Adriano Fontes/FlamengoPulgar e Léo Ortiz em Doha, no Catar

Quero destacar também o trabalho do Filipe Luís. Mesmo enfrentando algumas críticas da imprensa e até de torcedores por ser um treinador ainda jovem, ele conseguiu mostrar mais uma vez que possui um talento especial para liderar a equipe.  

Sempre manteve suas convicções e seguiu firme até o fim, conquistando o título com uma estratégia bem planejada, mesmo sendo questionado na reta final dos campeonatos. 

O que esperar do Intercontinental?

Agora, chega o momento do Intercontinental, um torneio que às vezes não recebe a mesma atenção por acontecer no final do ano e porque o Flamengo passou por uma verdadeira maratona de jogos, lutando de igual para igual com o Palmeiras pelos títulos mais importantes. 

O Mengão entra em campo amanhã (10), em Doha, no Catar. Confesso que não espero uma partida espetacular contra o Cruz Azul, e vou explicar o porquê: o elenco está bastante cansado, principalmente mentalmente. Foram muitos jogos decisivos sem descanso suficiente, e isso acaba cobrando seu preço. Além disso, a viagem para Doha durou mais de 13 horas. 

O Cruz Azul não vive seu melhor momento neste ano, mas está menos desgastado fisicamente, e isso pode fazer diferença nos 90 minutos de jogo. Será um confronto bastante difícil! 

Atenção, Nação! Nada de críticas.

Por outro lado, independentemente do resultado nesta competição, nada apaga a grande temporada do Flamengo. Se acabar sendo eliminado, não há motivo para críticas. O Clube já atingiu todos os objetivos traçados ao longo do ano e pode se orgulhar do esforço e das conquistas até aqui. 

Caso chegue à final contra o PSG, será mais um feito enorme de todos do CRF. O Flamengo está forte e será ainda mais em 2026 mesmo que não obtenha sucesso no Intercontinental. 

Romário Júnior, autor da publicação, no estádio Monumental, em Lima, na final da Libertadores 2025