Nação não perdoou primeira derrota
O Flamengo encarou a altitude de La Paz, mais o Bolívar e acabou derrotado na terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Desta forma, a equipe comandada por Tite conheceu sua primeira derrota na temporada de 2024.
Entretanto, foi o bastante para que o trabalho do treinador fosse duramente criticado por uma parte da Nação, que, inclusive, chegou a pedir a demissão do treinador, que está bem respaldado pela direção Rubro-Negra.
Mas, existem críticas pertinentes, já que questionamentos pertinentes estão dentro da razoabilidade, afinal, falhas podem ser apontadas. Neste contexto, o jornalista Mauro Cézar Pereira não deixou de apontar os erros do técnico e condenou a estratégia usada pelas escolhas feitas pela comissão técnica.
“O que está acontecendo claramente é que o argumento da ciência está sendo utilizado como se fosse irrefutável. Não é, uma outra comissão técnica, com outros profissionais, com as mesmas informações, talvez optasse por levar esses jogadores que ficaram no Rio para pelo menos ficar no banco”, iniciou Mauro.
Estratégia duvidosa, mas #ForaTite é exagero
Na sequência, ele demonstrou como, na prática, poupara jogadores acabou sendo um risco assumido: “O banco do Flamengo contra o Bolívar só tinha garotos, à exceção do Luiz Araújo. A atuação foi ruim, a estratégia não funcionou, tudo deu errado”, completou, em análise no programa Posse de Bola, do Uol Esporte.
Sobre a estratégia, o jornalista entrou em mais detalhes: “Parece realmente, embora ninguém vá assumir, que foi mais ou menos o seguinte: lá é um jogo quase perdido, vamos então preservar esses caras. Ok, mas se é para preservar, é para tê-los inteiros e ganhar no domingo contra o Botafogo e na quarta fazer um bom placar para ter uma certa gordura para o jogo de volta, que vai ser em Manaus. Se não for isso, então alguma coisa não bate. A ciência te dá as informações, as escolhas você faz, e as escolhas do Flamengo me pareceram muito questionáveis”.
Apoia o movimento #ForaTite?
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No entanto, Mauro detonou o movimento com a #ForaTite, que surgiu nas redes sociais: “Só acho que também não é para isso tudo, com fora Tite, aí já é palhaçada, aí já é demais. O cara perdeu o primeiro jogo no meio do ano. A crítica pontual, específico, a semana, as escolhas, a esse jogo, perfeito, estou aqui criticando, mas isso não significa que isso tem que mudar tudo”.
Para finalizar, o jornalista questionou: “Até quando o Flamengo vai viver assim? Agora, como é ano eleitoral, a gente sabe que algumas pessoas de dentro do clube sempre vão vazar aqui ou acolá, que há insatisfação, que ninguém quer mais o cara, não é bem assim. Então, é preciso um pouquinho de calma”.