Responsabilidade emocional no futebol
A importância da psicologia no esporte virou assunto recorrente nos últimos anos. Uma cabeça fortalecida significa melhores desempenhos em campo. Por outro lado, um mental prejudicado já afetou o rendimento do Flamengo em 2017. O goleiro Muralha resolveu falar.
“Não se colocaram no meu lugar. Imagina o que meu filho, ou minha mãe vão pensar, são pessoas que gostam de futebol. Tive que ir para o Japão, para sair daquele turbilhão”, confessou o goleiro ex-Flamengo ao canal Cartolouco.
Durante entrevista para o jornalista Lucas Strabko, Alex Roberto, o Muralha, lembrou dos ataques que sofreu tanto da torcida do Flamengo, quanto da mídia. Segundo o jogador hoje no Mirassol, tudo piorou quando chegou em sua família.
“Você até consegue suportar. Mas é pior quando sua família sente. Quando vi meu pai, mãe, esposa e filho tristes, aí acabei sentindo também”, acrescentou Alex Roberto, o Muralha, sobre os ataques que sofreu em 2017.
Muralha lembra da ajuda que teve internamente
Tudo mudou rápido para Muralha no Flamengo. De destaque da equipe em 2016, com direito a convocação da Seleção Brasileira de Tite, o defensor sofreu ataques de diferentes lados um ano depois, quando perdeu a Copa do Brasil para o Cruzeiro.
“E algo que me marcou foi que eu saí de campo, e o Denir (massagista) veio. Ele me abraçou e disse ‘vem cá meu filho, vamos embora’, e eu falei que ele era fantástico”, disse Muralha sobre a ajuda interna no Flamengo.
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“Logo após, chegou o Juan (ex-zagueiro) também. É ali que você vê os de verdade, na hora boa ou ruim os caras estão contigo”, concluiu o defensor hoje no Mirassol, que briga para subir à Série A do Campeonato Brasileiro.