O Flamengo fechou a temporada de 2025 em clima de euforia dentro e fora de campo. Em encontro com sócios realizado na última terça-feira (23), no salão nobre da Gávea, o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, revelou números que colocam o clube em outro patamar financeiro no futebol sul-americano e aproveitou para mandar um recado direto aos concorrentes.

BAP detalha situação financeira do Flamengo e cutuca rival
Segundo o dirigente, o Rubro Negro encerrou o ano com faturamento superior a R$ 2 bilhões, alcançando a marca de R$ 2,071 bilhões em receitas totais. Mais do que o valor final, Bap fez questão de destacar a solidez do modelo adotado pelo clube ao revelar que o Flamengo possui hoje uma receita recorrente estimada em R$ 1,4 bilhão, independentemente de títulos conquistados.
A comparação com os principais rivais foi inevitável. O presidente lembrou que esse valor fixo supera o orçamento projetado de clubes como o Palmeiras, considerado atualmente o maior concorrente esportivo do Flamengo, com previsão de cerca de R$ 1,2 bilhão.
“O que acontece se o Flamengo não ganhar nada esse ano [2026], a casa cai? A gente fatura R$ 1,4 bilhão. O orçamento do Palmeiras com tudo dentro é R$ 1,2 bilhão. Então temos fôlego e musculatura para irmos por muito mais”, declarou Bap.
Caixa não é obstáculo para a equipe carioca
Com esse pano de fundo, Bap deixou claro que a política de reforços agressivos deve continuar. O dirigente afirmou que o caixa está saudável, com crescimento constante: “Temos um caixa absolutamente saudável, um resultado crescente, uma margem acima de 30%. Isso se a gente não ganhar nada. Se ganha de novo, vamos para uma margem 40%, e mais condições de investir no negócio. O Flamengo vai virar um monstro das Américas do ponto de vista econômico”, acrescentou.
A temporada vitoriosa ajuda a explicar os números. Em 2025, o Flamengo levantou quatro troféus importantes, Carioca, Supercopa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores. Apenas em premiações, o clube arrecadou cerca de R$ 375 milhões, valor significativamente superior ao montante investido em contratações ao longo do ano, que ficou na casa dos R$ 309 milhões.