O Flamengo conseguiu uma vitória extremamente importante, no Morumbi, diante do São Paulo, por 4 a 0, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Renato Gaúcho começou com tudo e fez 2 gols em 4 minutos, contando também com a expulsão de Calleri após revisão do VAR, que confirmou uma entrada criminosa, aos 10 do primeiro tempo. Mantendo o ritmo e seguidos por mais um grande jogo de Michael, os cariocas garantiram os 3 pontos.
Essa goleada dá mais tranquilidade ao comandante flamenguista, que continua bastante pressionado no cargo e com grandes possibilidades de deixar a Gávea, mesmo que saia vitorioso no próximo dia 27, na final da Copa Libertadores da América, diante do Palmeiras, em Montevidéo, no Uruguai. Essa onda de mudança envolvendo a comissão já vem de um bom tempo, principalmente após a saída de Jorge Jesus.
Sobre o assunto,o técnico alemão Jürgen Klinsmann foi uma das opções do Mais Queridoapós a saída de do Mister, em julho de 2020. O clube conversou com diversos candidatos na ocasião, no processo que resultou na contratação de Domènec Torrent. Em conversa com o “UOL Esporte“, o ex-treinador do Hertha Berlim falou pela primeira vez sobre o contato com os cariocase não descartou treinar algum time sul-americano.
“É difícil dizer o porquê de não ter dado certo”, resume o treinador, cujo nome estava inclusona lista que tinha Carlos Carvalhal, Fernando Hierro e Leonardo Jardim, na época.“Foi um pouco mais do que um rumor, mas, obviamente, os clubes têm muitas opções e tudo depende de com quais candidatos você conversar”, diz Klinsmann. “O Flamengo é um dos maiores clubes do mundo, talvez o maior do Brasil, e tem torcida no mundo inteiro. É um clube fascinante de falar sobre“, elogiou o gringo.
Klinsmann seria um nome ideal para 2022?
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Questionado se aceitaria trabalhar no Brasil atualmente, não titubeou:“Com certeza. Estive aberto a novas aventuras na minha vida inteira. Para continuar vivendo do futebol, é preciso estar aberto a tudo, todos precisam ter a mente aberta. Muitas décadas atrás, os treinadores nem consideravam deixar seus países, mas o tempo mudou isso. O Carlos Alberto Parreira, para usar um exemplo brasileiro, treinou em todos os cantos do mundo. O futebol te dá ferramentas. Eu nunca fui para uma universidade, mas o futebol me ensinou muito: aprendi novos idiomas e a absorver culturas diferentes. Os países sul-americanos são tão diferentes [dos europeus] e entre si, que isso é fascinante para mim. Sou um aprendiz constante, gosto de ser um estudante da vida. Com o Flamengo houve, sim, um contato. Se tivesse dado certo, por que não?”, concluiu o técnico.
