Logo após a vitória por 3 a 0 sobre o Athletico, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, o primeiro a falar nas entrevistas pós-jogo foi o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Ele foi motivado a explicar todo o impasse com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a respeito do calendário, e da extensão do Brasileirão até dezembro.

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: Mateus Bonomi/AGIF)
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: Mateus Bonomi/AGIF)

Landim começou criticando a não paralisação do campeonato nas datas FIFA: “Existe uma regra, que é seguida no mundo todo, e que infelizmente não é seguida aqui no Brasil, em que, exatamente para que haja isonomia, haja a paralisação dos campeonatos para os jogadores jogarem em suas seleções. Isso não vinha sendo seguido e vinha prejudicando muito o Flamengo”.

Comparando com a presença de torcedores no estádio, Landim expôs o prejuízo técnico: “É um outro espetáculo quando o público está no estádio, mesmo que restrito. Quando a gente fala que o público pode influenciar o resultado de um jogo, imagina perdendo os seus principais jogadores, como o que vem acontecendo continuamente, principalmente com o Flamengo”.

Jogadores do Flamengo comemoram gol diante do Athletico (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

Ele ainda falou que teve uma reunião na CBF a respeito do calendário, fazendo propostas: “Vimos a possibilidade de extensão dessas datas até o dia 26. Isso impactaria apenas duas equipes, as finalistas da Copa do Brasil. Todas as equipes do Brasil que não estivessem nas finais da Copa do Brasil poderiam ter férias no dia 19, e permitiria que tivéssemos um calendário muito mais justo”.

A entidade, porém, voltou atrás na decisão, algo que deixou Landim indignado: “A gente soube que acabaram voltando atrás nessa decisão, o que causa uma profunda indignação da gente. É realmente inaceitável a condição que estamos tendo hoje no Brasil, com o calendário apertado, a gente se dá ao luxo de não poder parar o campeonato durante esse período, sabendo que vamos ter datas comprimidas no próximo ano”.

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