O Flamengo vai encarar o Tolima pelas oitavas de final da Conmebol Libertadores. O resultado do sorteio para a próxima fase da competição não agradou muitos os rubro-negros tendo em vista que a equipe vai precisar lidar com um adversário extra: a logística. Ponto este destacado pelo próprio vice-presidente de futebol do Mais Querido, Marcos Braz.
“Com certeza absoluta, essa é a pior logística, ao meu ver, de todos os times que estão nessa fase. São quase cinco horas de voo, depois mais três horas e meia, quatro horas de ônibus. Enfim, não é uma situação que a gente pode ficar discutindo ou dando como desculpa. É se adequar ao que a gente vai fazer”, afirmou Braz.
Mas enquanto o clube lamentou a logística que precisará fazer para enfrentar os rivais, o jornalista Renato Mauricio Prado estabeleceu um outro inimigo para o Rubro-Negro Carioca. Sem hesitar, em sua coluna no Uol Esportes, Prado afirmou que o maior vilão da equipe é o treinador, Paulo Sousa. “Com a bolinha murcha que está jogando, sob o comando de Paulo Sousa, é bem difícil crer que o tricampeonato continental será conquistado nesta temporada. Na verdade, o fraquíssimo trabalho do treinador é um obstáculo maior do que qualquer rival que tenha pela frente”, avaliou o jornalista.
O jornalista ainda pontuou que o correto seria a equipe trocar de treinador, porém disparou contra Landim e afirmou que mudança é improvável de acontecer no momento. “O mais inteligente seria trocá-lo antes da próxima fase da Libertadores. Mas o presidente Rodolfo Landim, do alto de sua arrogância, parece estar fechado com ele, mesmo tendo disponível no mercado e disposto a voltar Jorge Jesus, senão o melhor, um dos melhores técnicos da história do Mais Querido. Duvido que Paulo Sousa chegue ao final do ano no comando do Flamengo. Mas, pelo visto, ele só será demitido após a eliminação na Libertadores.”.
Prado ainda ironizou a decisão da equipe carioca de esperar que mais um desfecho negativo para tomar uma decisão sobre Paulo Sousa. “E a suspostamente tão moderna administração rubro-negra repetirá assim aquele velhíssimo clichê: depois da casa arrombada, cadeado na porta… Dá-lhe, Landim!”, afirmou em sua coluna no Uol Esportes.