O Flamengo passa por um momento difícil, com muita pressão vindo das arquibancadas e incertezas nos bastidores, especialmente se tratando da atual comissão técnica, que não está agradando os torcedores. O desempenho apresentado dentro de campo pela equipe comandada por Paulo Sousa gera “burburinhos”, com possíveis mudanças podendo ocorrer em breve.
Um retorno de Jorge Jesus está praticamente descartado após inúmeros rumores recentes, mas a troca de treinador não é algo descartado pelos dirigentes, que buscam encontrar a melhor saída nos bastidores. A situação fica ainda pior quando as críticas também estão caindo nas costas de Marcos Braz, por exemplo, que também desagrada.
De qualquer forma, alguns jogadores ainda buscam amenizar o clima, tanto que Rodrigo Caio,convidado pela “FLA TV+”, na última quinta-feira (12), para falar sobre o seu retorno, acabou contando uma situação que enaltece o comandante flamenguista, além de incluir Diego Aguirre, que não é bem visto pelo zagueiro ex-São Paulo.
“Ficou muito marcado para mim quando ele (Paulo Sousa) foi me visitar. Isso aí é uma atitude de um ser humano que pensa no próximo. Já tive várias lesões e já passei por várias questões de treinadores. De treinador (Aguirre) na verdade. Tive uma lesão no pé, fiquei três meses parado, e o treinador não foi uma vez na fisioterapia me dar um abraço ou me perguntar como eu estava. Isso é uma situação difícil porque ali é o momento de maior tristeza do atleta. Você está machucado, e nessa ocasião eu estava brigando por uma vaga na Copa do Mundo. Me machuquei duas semanas antes da convocação final”, relembrou.
“Quando soube que o Mister ia até o hospital para me dar um abraço, eu nem o conhecia, e ele nem me conhecia, tinha acabado de chegar. Foi lá me dar um abraço e me falar uma palavra: “Força”. Para mim, isso teve um significado imenso. Primeiro de você olhar para aquela situação e falar: “Ele se importa comigo. Ele está indo me dar uma palavra de apoio e conta comigo”, valorizou, completando:
Paulo Sousa merece mais chances?
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“E aí dá um ou dois dias, ele (Paulo Sousa) me liga: “E aí, Rodrigo, como você está? Fica firme, saiba que tudo vai dar certo, que Deus está ao seu lado e que a gente está aqui na torcida para que você esteja o quanto antes conosco”. Isso, para mim, é uma atitude de um ser humano com coração muito bom. Quando a pessoa está num momento desse, ela está derrubada e precisa de uma mão. E ele me deu a mão nesse momento. E em todos os momentos em que estive no CT ele sempre estava perguntando. Isso não tem preço e, sem dúvidas, ficou muito marcado”, finalizou o defensor.