Flamengo quer reduzir poder da CBF; Entenda

O Flamengo enviou à CBF uma lista com 24 sugestões de mudança no Regulamento Geral de Competições (RGC) para 2022. A maior parte diz respeito à relação comercial entre a CBF e os clubes. Atualmente, o órgão máximo do futebol brasileiro tem participação nos contratos privados entre clubes e empresas.

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Todo contrato assinado, segundo o jornalistaRodrigo Mattos,doUol, tem a CBF como anuente. Ou seja, a Confederação participa e assina o contrato. Portanto, tem participação. No entanto, na prática, não. A CBF não participa ou interefere nas negociações, mas determina que os clubes enviem os contratos para a sede do órgão.

Ainda de acordo com o jornalista, a intenção da diretoria do Flamengo é ter mais liberdade para executar os contratos comerciais. Atualmentea CBF tem parceiros comerciais próprios e os clubes são obrigados a cumprir estes acordos. A direção rubro-negra entende que, muitas vezes, gera conflito de interesses, pois duas marcas concorrentes podem patrocinar um clube e a Confederação.

Outro ponto levantado nas sugestões enviadas pelo Flamengo diz respeito à Data Fifa. O clube pede para que os jogos sejam adiados durante o período que os jogadores estiverem defendendo suas seleções. O Flamengo também sugere que os áudios do VAR e a súmula do jogo sejam liberados momentos após o fim da partida.

Não há nenhuma garantia de que a CBF vá acatar todas as sugestões do Flamengo e que os 24 pontos destacados pelo clube passem a vale em 2022. Todo ano a Confederação abre espaço para sugestão dos clubes em mudanças no futebol brasileiro.

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