Nesta segunda-feira (1), o Flamengo divulgou o seu balancete trimestral, e nele é possível identificar um superávit de R$ 115 milhões nos primeiros nove meses do ano, totalizando um faturamento bruto de R$ 768 milhões. Na final da Libertadores e brigando pelo Brasileirão, a expectativa da diretoria é atingir R$ 1 bilhão.

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: Getty Images)
Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: Getty Images)

Claro que esses números são impulsionados pela premiação do Campeonato Brasileiro de 2020, que terminou em fevereiro de 2021. Um total de R$ 33 milhões referentes à oitava conquista da principal competição nacional entraram nos cofres do Flamengo, somadas às premiações da Supercopa do Brasil e do Campeonato Carioca.

Em setembro de 2020, o clube havia faturado R$ 495.822 milhões, com superávit de aproximadamente R$ 19 milhões. Essa subida dos números deve-se, principalmente, à venda de jogadores e aos valores de patrocínio, não pagos no início da pandemia de Covid-19. A volta dos torcedores aos estádios também contribuiu.

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

A partir de agosto deste ano, o Rubro-Negro voltou a comercializar ingressos para as partidas em casa, algumas em Brasília, outras no Rio de Janeiro, conforme as autoridades sanitárias foram permitindo. Também houveram novas adesões ao programa de sócio-torcedor, cujos números caíram bastante pela pandemia.

O Flamengo poderá conquistar outros dois títulos nesta temporada: o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Caso levante a competição continental, a equipe voltará a disputar o Mundial de Clubes da FIFA, que, neste ano, será realizado no Catar.