Aos poucos, o Flamengo vai se recuperando na tabela do Campeonato Brasileiro. O técnico Dorival Júnior parece ter reencontrado o “trilho” do elenco rubro-negro com uma sequência de vitórias que colocam o Mengão de volta ao G-6. Hoje, o Mais Querido soma 30 pontos, a nove do líder Palmeiras.
A grande diferença para os líderes do Brasileiro é que o Flamengo está vivíssimo também nas Copas. Nesta quarta-feira (26), há o jogo de ida de quartas de final da Copa do Brasil diante do Athletico-PR. Na semana seguinte, há o jogo de ida contra o Corinthians na mesma fase da Libertadores. E se tratando do rival paulista, Dorival já ficou sabendo que Vítor Pereira não poderá contar com um dos seus amuletos.
Trata-se de Renato Augusto, curiosamente revelado na Gávea. Hoje, com 34 anos, o meio-campista já não atua há mais de um mês em razão de lesão muscular na coxa. O DM do Corinthians intensificou os trabalhos e até trouxe um fisioterapeuta para auxiliar na recuperação do camisa 8, porém a tendência é que o jogador não retorne a tempo dos dois jogos contra o Mengão.
O colega Marcus Castro, que traz o dia a dia do Mengão, enfatiza que: “pelas informações da fisioterapia do Corinthians, Renato Augusto não joga a série contra o Flamengo pela Libertadores. Não está expresso, mas na prática está fora.”
Na semana passada, Bruno Maziotti, fisioterapeuta contratado pelo Corinthians para cuidar da recuperação de Renato, alertou: “Renato tem uma lesão no músculo solear (na parte posterior da perna, entre o joelho e o calcanhar), uma musculatura extremamente solicitada, que, por característica, com a idade todos os atletas, iminentemente todos os atletas começam a perder a sua capacidade de produção de mais força, então é preciso ter cuidado”.
Maziotti comparou a lesão do meio-campista com a do zagueiro Sérgio Ramos, do Real Madrid, que precisou ficar quase seis meses de recuperação. Dessa forma, uma participação contra o Flamengo se torna improvável.
“A lesão do Sérgio Ramos, zagueiro de 34 anos, na mesma faixa (etária) do Renato, que passou quase cinco meses se recuperando de uma lesão como essa. Pelo simples fato de que o cálculo dessa carga no retorno ao campo, no melhor momento de coloca-lo em campo para treino ejogo, dificultou essa sua recuperação. Sabendo de tudo isso, principalmente os equívocos que se cometem e essa responsabilidade que me cabe, prefiro ter o trabalho do Renato com bastante tranquilidade e cautela porque sei o que esse atleta pode nos entregar”,completou o especialista.