Há um ano, na disputapelo bronze do vôlei masculino nas Olimpíadas de Tóquio, o Brasil acabou superado pela Argentina em uma dolorosapartida de cinco sets. A medalha escapou, mas os brasileiros ainda lembram o gosto amargo daquela derrota, caso deLeal, o maior pontuador da Seleção contra o Irã nas oitavas do Mundial. O time de Renan Dal Zotto voltaa reencontrar a Argentina, desta vez nas quartas de final, nesta quinta-feira (8).
“É um clássico. Sempre estão no nosso pé. Eles estavam quase mortos, mas agora ganharam de 3 a 0, ganharam confiança. Mas estamos jogando bem. Jogo vai ser na quinta, precisamos entrar concentrados. Nas Olimpíadas, eles tiraram o bronze da gente. Então tem esse espinho”, admite Leal, um dos destaques do Brasil no Mundial.
Reserva nos Jogos de Tóquio, Cachopa tem sido um dos destaques do Brasil no Mundial após ganhar o lugar de Bruninho no time titular. O levantador também se mostra “engasgado” com os argentinos pela perda da medalha nas últimas Olimpíadas.
“Eu ainda tenho o sentimento da última Olimpíada. Ficou um sentimento ruim. A gente joga contra esses caras há muito tempo. Todos os anos. Tem pontos positivos e negativos. Assim como conhecemos os atletas de lá, eles conhecem a gente. Eu acho que vai ser um jogo de xadrez. Quem errar menos vai sair na frente, quem conseguir ser mais agressivo. A gente pode devolver o que foi feito em Tóquio. É uma boa oportunidade para uma revanche”, afirma.