Se tem um time que parou a Itália de Paola Egonu no Mundial, este time se chama Brasil. Com uma atuação de gala da central Carol, a Seleção Brasileira espantou a pressão e superou novamente as italianas por 3 sets a 1, comparciais de 25/23, 22/25, 26/24 e 25/19em Apeldoorn, na Holanda. A vitória garantiu o time brasileiro na final do Mundial contra a Sérvia, no próximo sábado (15), em busca de um troféu inédito.

Time brasileiro teve grande atuação diante das italianas
© Foto: FIVBTime brasileiro teve grande atuação diante das italianas

Como foi o jogo

No time titular, Rosamaria, Lorennee Nyeme entraram nos lugares de Tainara, Pri Daroite Natinha. Egonu começou agressiva, mas um bloqueio de Macris sobre Sylla deixou o Brasil na ponta: 5/4. Nem o bloqueio de Carol e o ataque de Gabi, conseguiu fazer o Brasil disparar. Egonu tratou de deixar o placar igual em 9/9. Com um ace de Bosetti, a Itália abriu 14/11. Zé Roberto pediu tempo. O Brasil buscou, sobretudo quando houve a inversão, com a entrada de Kisy. A oposta reserva marcou dois pontos em sequência, deixando a Seleção à frente no 21/20. Em ataque de Gabi e, depois, bloqueio de Carol, o Brasil chegou ao set-point no 24/22. Egonu errou na hora H: 25/23 para as brasileiras.

Ataque de Lorenne contra Sylla, da Itália. Foto: FIVB

Rosamaria começou se destacando no segundo set. Foi responsável por duas viradas de bola para deixar o Brasil com 5/3. Lorenne, um dos principais nomes contra o Japão, deu uma largadinha colocando a Seleção com 8/5. O técnico da Itália,DavideMazzanti, parou a partida. O time europeu reagiu e, com bloqueio de Egonu, virou para 10/9. Desta vez, Zé pediu o tempo. Parelho, os times se alternaram na liderança do placar. Itália conseguiu o set-point após erro de Gabi. Depois, Sylla pôs números finais para a Itália por25/22.

O equilíbrio marcou um dramático terceiro set. O Brasil aparentou disparar após bloqueio de Gabi sobre Egonu no 7/4. Em um longo rali, Rosamaria atacou do fundo para colocar 10/6. Com outro erro de Egonu, a diferença chegou em 13/9. Com Carol e Lorenne, o time brasileiro conseguiu uma tranquilidade que duraria pouco no 18/14. A Itália buscou graças a potência de Sylla e Egonu no ataque, ao empatar no 21/21. Com um erro de levantamento de Nyeme para Gabi, a Itália liderouo placar. Com Egonu, as italianas tiveram umset-point. Carol Gattaz no bloqueio e Lorenne na marra, o Brasil virou para ganhar uma suada parcial: 26/24.

Mais tensão no quarto set? Não, oBrasil mostrava que queria resolver o jogo o quanto antes. Largou com 4/0 sob o brilho deCarol, que registrou três bloqueios em sequência. Egonu, sempre ela, tratou de comandar a reação da Itália, que viria a empatar no 6/6. Mas o bloqueio brasileiro estava calibrado. Carol Gattaz parou Sylla, enquanto Carol não deixava Egonu virar no lado brasileiro: 11/7. A cena se repetiu apósdefesano susto de Rosamaria e Carol frear o ímpeto de Egonu, no 17/8. As italianas ameaçaram uma reação ao saírem de 21/12 para 22/17. Em ataque de Gabi, o respiro brasileiro. Carol ainda selaria a vitória com outro bloqueio, o seu 17º ponto na partida, o 10º no fundamento.