Após a eliminação da seleção brasileira masculina de vôlei na Liga das Nações, não há tanto tempo para resolver os problemas que causaram a derrota para os Estados Unidos nesta quarta-feira (20). No fim de agosto, o Brasil disputa o Mundial que acontecerá na Polônia e na Eslovênia. Capitão, Bruninho admite os percalços vividos pelo time, mas também aponta que será necessário evoluir para conquistar uma medalha na próxima competição.
“Foi uma Liga das Nações bastante difícil para a gente, cheia de dificuldades. Lesões, jogadores entrando no meio. A gente nem sempre na melhor forma também, muitas viagens. Mas serve de aprendizado. Não é a primeira vez que ficamos fora das semifinais. Precisamos continuar acreditando no processo. Temos trabalhado firme. Mas precisamos crescer mais se quisermos chegar ao pódio no Mundial”, afirmou o levantador.
Na reta final da Liga das Nações, o Brasil sofreu com a falta de um segundo oposto, contando apenas com o jovemDarlan, de 20 anos. Titular, Alan rompeu o tendão de Aquiles, além de Franco, que convive com problemas físicos. Experiente, Wallace se aposentou da seleção após os Jogos de Tóquio. “Nosso grupo sempre fez a diferença. Não ter um oposto de ofício, ali, para ter uma inversão mais efetiva talvez tenha complicado. Faz uma diferença. Mas não podemos colocar álibis. Dizer mais uma vez que o Darlan fez uma Liga das Nações espetacular”, comentou Bruninho, elogiando o novato.
Quanto ao desempenho do Brasil, que caiu precocemente nas quartas de final da competição deste ano, o levantador lamenta o mau começo do quarto set. “Acho que o início do quarto (set) fica como sentimento ruim. A gente começou mal, talvez tenha perdido muita energia ali. Mas os três primeiros sets foram jogados. Sabíamos que teríamos dificuldades. No terceiro set, estivemos à frente o tempo inteiro, mas perdemos algumas oportunidades no side-out. Difícil fazer uma análise perfeita agora. Mas eles foram melhores e mereceram”, completa Bruninho, que buscava levantar o bicampeonato da Liga das Nações.
