Com 22 pontos, Wallace terminou como o maior pontuador da Seleção na vitória contra a Eslovênia que garantiu o bronze ao Brasil no Mundial de vôlei masculino. A atuação de gala do oposto marcou a sua despedida do time, desta vez de maneira definitiva. Ele tinha retornado de sua aposentadoria em caráter de urgência para suprir a falta de opções na posição em virtude daslesõesde Alan e de Franco.
“Esse jogo valia muito para mim. Foi dolorido ter perdido aquela medalha de bronze nas Olimpíadas, eu não ia sair daqui sem esse bronze. Coloquei tudo dentro de quadra, tudo o que eu tinha, me doei ao máximo. Foi legal jogar com esses meninos mais novos, agora é desejar boa sorte para eles”, disse Wallace, que tinha anunciado a sua primeira aposentadoria da Seleção após os Jogos de Tóquio do ano passado.
Confirmando a sua saída da Seleção, o oposto admitiu que não pretende disputar os Jogos de Paris 2024.“Eu vou estar com 37 anos em Paris, quero estar assistindo pela televisão. Torcendo. Alan daqui a pouco vai estar de volta, vai estar bem. Tem o irmão dele também, o Darlan, ainda tem o Felipe Roque… OBrasil vai estar bem servido de opostos. Não vão precisar de mim!”, afirma. Neste Mundial, Renan Dal Zotto levou três opostos,utilizando Wallace como titular e Darlan entrou em alguns momentos esporádicos. Felipe Roque acabou sendo o menos usado na competição.
Wallace se despede como uma carreira cheia de conquistas e medalhas pela Seleção.Ele ganhoua medalha de ouro nos Jogos do Rio em 2016, a prata nos Jogos de Londres 2012,duas medalhas de prata nos Mundiais de 2014 e 2018, além do título da Liga das Nações de 2021. O oposto também ganhou o ouro no Pan-Americano de Guadalajara 2011, quatro medalhas de prata na extinta Liga Mundial e o bronze na Copa do Mundo de 2011.