Após conquistar Wimbledon pela sétima vez neste domingo (10), Novak Djokovic ainda não tem certeza se poderá competir no US Open, em agosto. Para entrar nos Estados Unidos, o governo continua exigindo passaporte de vacinação contra Covid-19, afetando diretamente o sérvio, visto que ele não tem pretensões de se vacinar.
“Estou de férias e não sei se vou jogar um torneio em breve. Vou descansar nas próximas duas semanas, pois foi um torneio muito difícil [Wimbledon] e bastante cansativo. Vou esperar boas notícias da América, porque eu adoraria ir para lá, gostaria de jogar alguns torneios antes do US Open”, disse Djokovic, fazendo alusão aos Masters 1000 que servem de preparação ao grand-slam norte-americano.
Desta vez, o sérvio deixou claro a sua posição sobre a vacinação contra Covid-19.“Não estou vacinado e não pretendo ser vacinado. Assim a única boa notícia que posso ter é que eliminem esse protocolo sanitário, o de que só podem entrar no país pessoas que estejam vacinadas, ou que surja alguma isenção. Não sei se será possível”, afirma Nole, que não disputou Australian Open e os Masters 1000 de Indian Wells e Miami por estar impedido de entrar tanto na Austrália quanto nos Estados Unidos.
No entanto, Djokovic demonstra não acreditar que irá disputar o US Open neste ano.”Duvido que vá jogar torneios fora da Europa. Ganhar um Grand Slam qualifica você para o ATP Finals, a menos que você esteja fora do top 20, e acredito que eu tenha pontos acumulados para isso. Não sinto nenhuma pressão ou necessidade de obedecer um determinado cronograma. Sou quem possui mais semanas como número 1 do mundo e é muito difícil ser superado. Goran (Ivanisevic) e eu vamos ter que conversar e planejar a programação”, comentou o tricampeão do grand-slam norte-americano. A ausência de Nole impacta na disputa pelo recorde de títulos Grand Slam, uma vez que Nadal está com 22, um a mais do que o sérvio.