A aposentadoria de Serena Williams está próxima de acontecer. Em entrevista à revista Vogue, a norte-americana admitiu, nesta terça-feira (9), que a sua história no tênis irá chegar ao fim, indicando que o US Open seria o seu último torneio da carreira. Dona de 23 títulos de Grand-Slam, ela voltou a vencer uma partida de simples após 14 meses, ao passar pela estreia do WTA 1000 de Toronto, no Canadá. 

Serena estreou com vitória em Toronto
© Créditos: Vaughn Ridley/Getty ImageSerena estreou com vitória em Toronto
 

Mesmo admitindo que não gosta do termo aposentadoria, ela afirma que, atualmente, está mais envolvida em outras áreas de sua vida. "Talvez a melhor palavra para descrever o que estou fazendo seja evolução. Estou aqui para dizer que estou me afastando do tênis, em direção a outras coisas que são importantes para mim. Há alguns anos, comecei discretamente a Serena Ventures, uma empresa de capital de risco. Pouco tempo depois, comecei uma família e eu quero fazer crescer essa família", explicou Serena.

"Infelizmente, eu não estava preparada para vencer em Wimbledon neste ano. E não sei se estarei pronta para vencer em Nova York. Mas vou tentar. E os torneios preparatórios serão divertidos", contou a norte-americana, que bateu a espanhola Nuria Parrizas-Diaz na primeira rodada do WTA 1000 de Toronto, que serve como preparação para o US Open, que começa no dia 29 de agosto.

Serena persegue o recorde de títulos de Grand Slam no circuito feminino, que pertence à australiana Margaret Court, com 24 troféus. Nas últimas quatro finais de Majors, a norte-americana saiu derrotada e perdeu a chance de igualar o recorde. "Sei que há uma fantasia dos fãs de que eu poderia empatar com Margaret naquele dia em Londres (final de 2018), e aí eu poderia bater o recorde em Nova York. E, na cerimônia de premiação, eu poderia dizer: ‘Sim, eu consegui!’ É uma boa fantasia. Mas não estou esperando por algum cerimonial ou um momento especial de despedida em quadra", avisou.