O túmulo da saudosa cantora Gal Costa, sepultada no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, na região central de São Paulo, agora conta com uma placa de identificação. A medida foi tomada após um protesto organizado por fãs da artista, realizado em maio deste ano, em que se reivindicava a sinalização adequada do local, conforme noticiou o jornal O Globo, nesta quinta (27).
A placa de identificação traz o nome artístico da cantora, Gal Costa, cujo nome de batismo é Maria da Graça Costa Penna Burgos em sua certidão de nascimento. Além disso, as datas de seu nascimento e morte foram devidamente inscritas abaixo das informações relativas a Basilissa Coelho Franco, falecida em 1968. Nos anos 1980, a artista incluiu o nome Gal em seu nome, tornando-se Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.
Entretanto, o local onde a cantora foi sepultada tornou-se palco de controvérsias e críticas à viúva de Gal, Wilma Petrillo. A família da viúva é proprietária do jazigo, que tem sido alvo de acusações de golpes e assédio contra funcionários. Amigos e admiradores de Gal apontam que a viúva não tem respeitado os desejos expressos pela cantora em vida, alegando que Gal queria ser sepultada no Rio de Janeiro, ao lado do corpo de sua mãe, Mariah.
O descontentamento com a situação levou fãs da artista a fazerem o protesto em maio, onde levaram uma placa em acrílico com a foto de Gal Costa para marcar o local do túmulo. Finalmente, a identificação foi providenciada, trazendo um alívio para os admiradores da cantora, que agora podem visitar seu túmulo devidamente identificado.
No entanto, as críticas à situação do jazigo continuam. Amigos e fãs de Gal destacam o descuido e a falta de manutenção do espaço, manifestando o desejo de que as honras devidas sejam prestadas à memória da cantora, que conquistou o coração de muitos brasileiros com sua voz e talento durante várias décadas.