Murilo Benício considera ‘OClone’ um fenômeno da teledramaturgia do qual tem muito orgulho de ter participado. Na novela que fez sucesso em diversos países, ele deu vida a três personagens – os gêmeos Lucas e Diogo, que morre no começo da trama, e oclonede Lucas, Léo. O desempenho neste trabalho o elevou a outro patamar na carreira. “Definitivamente foi uma novela importantíssima para eu assumir um outro lugar como ator”, revela.
Para Murilo, um dos melhores momentos ao longo do trabalho foi construir a personalidade de Léo, que por ter crescido em outro ambiente, nascido em outra família, era muito diferente de Lucas e Diogo.
“O Léo foi o personagem com o qual eu consegui brincar mais. Para mim, a diferença entre o Lucas e o Diogo era praticamente nenhuma por eles terem o mesmo background, a mesma escola, os mesmos pais, moravam na mesma casa, fizeram as mesmas viagens, tinham a mesma condição financeira”, relembrou.
Ele prosseguiu: “Eu achava que a diferença tinha que ser muito pouca, mas eu sabia que quando o Léo –idêntico fisicamente, mas criado num ambiente completamente diferente –entrasse, eu poderia brincar muito com essa situação”, relembra Murilo, que enaltece também a parceria com Giovanna Antonelli para o sucesso do casal Jade e Lucas.
“A história era muito centrada no amor deles e quando o Léo entrou virou quase um triângulo amoroso. Nossa química funcionou e isso foi muito importante para a novela”, acredita. A novela ‘OClone’ é escrita por Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim, direção geral de Mário Márcio Bandarra e Marcos Schechtmann, e direção de Teresa Lampreia e Marcelo Travesso. A reprise está no ar desde 4 de outubro na Globo.