Trabalhar com cinema é investir na habilidade de contar histórias e impactar pessoas. Porém, essa área de trabalho parecia ser apenas um sonho distante para muitas mulheres. Apesar da melhora gradual, as mulheres ainda são uma minoria na indústria cinematográfica.

Margot Robbie como Barbie no filme – Foto: Warner Bros.
Margot Robbie como Barbie no filme – Foto: Warner Bros.

Segundo o relatório “The Celluloid Ceiling: Employment of Behind-the-Scenes Women on Top Grossing U.S. Films in 2022”, no ano passado, as mulheres eram 22% das diretoras, roteiristas, produtoras, editoras e cinegrafistas trabalhando nos 250 principais filmes. A pesquisa aponta ainda que a presença feminina na indústria cinematográfica teve um aumento de 3% durante os anos de 1998 até hoje.

Dentro desse tímido cenário de representatividade, o filme Barbie, inspirado na boneca da Mattel e lançado no dia 20 de julho de 2023, vem para evidenciar a força e a capacidade das mulheres na área. Com a direção de Greta Gerwig e a produção e atuação de Margot Robbie, duas figuras femininas de renome internacional, o longa é um recorde para produções dirigidas por mulheres, alcançando mais de US$ 300 milhões apenas nas bilheterias americanas.

Para Juliana Frigerio, Diretora Acadêmica da WorldEd School, rede global de ensino americana, esta é uma oportunidade para que as mulheres se inspirem e ingressem no cenário cinematográfico. “Cada vez mais a mulher está adentrando no mercado de trabalho independentemente da área, mesmo que em alguns casos discretamente, como no cinema. Tal inserção se deve principalmente pela maior qualificação e aprofundamento nos estudos, que não muito tempo atrás era visto como um tabu. Barbie tem sido um grande sucesso antes mesmo de estrear e espero que incentive meninas a seguirem seus sonhos e se especializarem na área cinematográfica”, afirma.

No entanto, Frigerio acredita que tudo isso só é possível graças à constância do aprendizado das mulheres. “Independente do gênero, é necessário ter uma boa educação para suceder no mercado de trabalho”. Nessa questão, Greta Gerwig, por exemplo, não investiu apenas em ler livros e assistir cerca de 33 filmes específicos para ter inspiração para Barbie. A atriz e diretora é também formada em inglês e Filosofia pela Universidade de Columbia, em Nova York, nos EUA.

Assim, Juliana Frigerio aponta que na WorldEd School, rede de ensino americana de alcance internacional, seu papel principal é levar um ensino de qualidade aos jovens de todo o mundo. A rede, com sede na Flórida-EUA, e presente em 5 continentes, possibilita que o estudante tenha a oportunidade de se formar com duplo-diploma, ou seja, o currículo de seu país de origem e o americano. A escola também promove o contato com diversas áreas de aperfeiçoamento, como o audiovisual, pelas aulas optativas oferecidas pela instituição.

“Na busca por mais qualificação, aliado à determinação, mulheres se tornaram donas de grandes empresas e até mesmo presidentes de países. Nossa luta histórica, atrelada às nossas habilidades, capacitações e força de vontade, só poderia gerar excelentes resultados”, conclui Frigerio.