O diretor teatral, ator e apresentador de TV, Aderbal Freire-Filho, de 82 anos, morreu nesta quarta-feira (09). O artista encontrava-se internado no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio de Janeiro, enfrentando complicações de saúde que se iniciaram em 2020, após um AVC hemorrágico. Aderbal, que era casado com a atriz Marieta Severo desde 2004, deixa um legado marcante no mundo do entretenimento.
Nascido em Fortaleza, Aderbal Freire-Filho trilhou um caminho único nas artes cênicas. Embora tenha se formado em Direito, sua paixão pelo teatro o levou a participar de grupos teatrais desde os anos 50. Sua estreia como diretor ocorreu com a peça “O Cordão Umbilical” em 1972, e um ano depois, ele conquistava um de seus grandes feitos: a direção do monólogo “Apareceu a Margarida”, estrelado por Marília Pêra.
Além de sua notável contribuição como diretor, Aderbal também deixou sua marca como dramaturgo. Suas criações incluem peças memoráveis como “Lampião, Rei Diabo do Brasil” (1991), “No Verão de 1996” (1996), “Xambudo” (1998), “Isabel” (2000) e “Depois do Filme” (2011). Seu talento multifacetado e criativo moldou uma carreira rica em diversidade artística e influência duradoura.
O Hospital Copa Star emitiu um comunicado lamentando a partida do renomado artista: “O Hospital Copa Star lamenta a morte do paciente Aderbal Freire Filho, na tarde desta quarta-feira, e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”. A notícia da morte de Aderbal Freire-Filho também foi confirmada à Quem por sua assessoria e pelo hospital.