Solange Almeida é uma das principais vozes do forró brasileiro e é o talento por trás de hits icônicos deste gênero musical. Ao longo de anos, a cantora fez sucesso com a dupla Aviões do Forró e já produziu algumas faixas de maneira solo. Nos últimos anos, a artista precisou dar um tempo na indústria da música para enfrentar uma condição que está se tornando bem comum em vários cantos do país: o consumo de cigarros eletrônicos.
Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, Solange ressaltou que conheceu o objeto durante a pandemia da Covid-19 e o hábito de fumar a ajudou a lidar com algumas questões pessoais, mas trouxe malefícios a sua saúde. “Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Eu tinha determinado que eu não iria mais cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar”, disse.
Para se livrar do hábito, Solange chegou a frequentar sessões de terapia. “É um começo da nova Solange, depois desse uso indevido do cigarro eletrônico, que quase culminou na perda total da minha voz e do meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade”, afirmou a cantora, que chegou a possuir cerca de 15 cigarros eletrônicos em casa.
“Eu esperava meu marido dormir para fazer uso do cigarro. Eu acordava cedo e ia para padaria e já tinha um cigarro no meu carro. A coisa já estava fugindo completamente do meu controle”, relembrou a musa do forró, que quase, de fato, desistiu da carreira na música.