Linn da Quebrada, a Lina do BBB22, é a capa digital do mês de junho da revista Glamour e falou abertamente sobre o novo mundo que está vivendo no pós-confinamento: “Quando eu saio da casa, em carne viva, eu sinto que, agora, essas pessoas têm tudo de mim, que a minha intimidade se tornou pública. Eu preciso reconstruir em mim o que é privado”.
Apesar de toda a exposição, que dê certa forma Lina tentar impor limites, a sister tem a certeza de que sua participação no reality foi importante pela representatividade para a comunidade LGBTQIA+, e comenta o desejo de expandir a oportunidade a todos que representa: “Em tudo que estou fazendo, tem outras pessoas da comunidade, da velha guarda e da nova geração, junto comigo. Sou produto do meu tempo, e daquelas que vieram antes de mim”.
Lina também relembrou dos sentimentos, o medo e a necessidade que sentia em participar do programa: “Senti que eu precisava ir para o Big Brother, mesmo com medo. O que me fez ir foi considerar a possibilidade de que, neste novo momento do Brasil, era possível que uma travesti chegasse à final e pudesse ganhar o maior reality show do país, criando um novo imaginário social de quem nós somos”.
Em suas redes sociais pessoais, Linn da Quebrada compartilhoustories em que um fã diz: “Tô muito feliz e agradecido pela oportunidade! É a primeira vez que um transmasculino assina a beleza de uma capa de revista de moda no Brasil” e no vídeo seguinte, Lina comentou: “Sasa deu o recado ai meninas, entendeu?! é muita coisa […]”.
