O humorista Léo Lins voltou às redes sociais após sua recente polêmica ao ser demitido do SBT, emissora onde trabalhava e integrava a equipe do talk-show, “The Noite” com apresentação deDanilo Gentili. A decisão de demissão veio após o apresentador realizar uma piada sobre criança com hidrocefalia.
Sem citar nomes, Léo publicou um vídeo onde afirma existir um “sistema de vigilância” que o força a se conformar e ser submisso: “Agora temos censores e um sistema de vigilância, forçando-nos a nos conformar e solicitando a nossa submissão. ‘Autismo’ não é adjetivo, ‘humor negro’ é racismo, ‘gordofobia é crime’, ‘capacitista’, ‘racista’, ‘fascista”, disse.
Em seguida, o roteirista disse também que não irá parar de fazer piadas com o mesmo segmento, sendo este o chamado “humor negro”, um estilo de piadas conhecido por ter foco em temas mais delicados: “Forçar uma mudança por meio do medo da punição não é o caminho. Eu vou continuar fazendo humor negro, um subgênero do humor, que lida com temas sensíveis. Se eu mudo o nome desse gênero para evitar tensão, eu estou indo contra a essência básica desse gênero do humor”, dispara.
Léo finaliza então, de modo sarcástico, citando os temas dos quais continuará fazendo piadas e comparando‘feministas’ com ‘animais’: “Vou continuar usando a palavra ‘autismo’. Não de forma pejorativa, isso eu nunca fiz. Vou continuar fazendo piadas de gorda, magra, orelhuda, cabeçuda, de negro, branco, de gays, heteros. E até de animais, cachorros, gatos, feministas”, diz.