Aadvogada cível e trabalhista Mylla Christidivulgou, nesta semana, que conseguiu solucionar um caso bastante inusitadona Bahia: ajudar uma cliente de 34 anos a descobrir o homemcom quem tinha se relacionado e engravidado. No entanto, a mulher sótinha conhecimento do primeiro nome e do WhatsApp da pessoa, que a bloqueou quando soube da gravidez. Um outro método funcionou: descobriu-se o Pix do homempara resolver o mistério.
“A moça me procurou para ajuizar uma ação de investigação de paternidade, apesar de ela já saber quem era. Só que quando ela falou com ele depois de fazer o teste de gravidez, com uns dois meses de gestação, ele bloqueou o contato dela e de todas as pessoas que tentavam falar com ele sobre isso”, disse Mylla ao UOL.
Como não seria possível para a advogada entrar com uma ação para reconhecera paternidadade, elaconseguiudescobrir o Pix do homempara identificá-lo. Ao utilizar o número do celular da pessoa, ela achou os dados pessoais, com o nome e sobrenome, além doCPF.”Simulei um Pix para ele e apareceu o nome completo. Achei as redes sociais dele, tirei print e mandei para a cliente: é esse aqui?”, contou.
Além disso, a advogado chegou a ir além: soube que o homem é casado.”É um nome incomum e, ao jogar no Google, apareceram os proclamas do casamento dele, filho de tal, residente em tal lugar…”. Pelo sistema da Justiça, ela encontrou o endereço para, assim, dar prosseguimento a ação com um oficial de justiça o intimando.”Mas, antes, a mulher pediu para falar com ele diretamente. Ao avisar que tinha todos os dados dele, ele se comprometeu de forma amigável a fazer o teste de paternidade quando a criança nascesse. Ele também iria registrar e se comprometer com a pensão alimentícia”, explicou.
Nesta semana, Mylla compartilhou em suas redes sociais queo resultado do DNA tinha saído e houve a confirmação:ele é pai da criança, que atualmente tem quatro meses.